Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Franciane Bortoli - Psicólogo CRP 06/205788
Você já parou para pensar de que forma a alimentação impacta a saúde mental, ou se existe alguma relação entre esses fatores?
O ditado popular “você é o que você come” guarda um pouco de verdade!
O que nós comemos no dia a dia influencia as nossas emoções, humor, disposição, qualidade do sono e outras funções do organismo.
Conforme psicólogos, a prática do autocuidado não está limitada às sessões de terapia, ao controle da ansiedade, à redução do estresse e outras práticas ligadas ao bem-estar emocional e psicológico.
Outros hábitos são necessários para cuidar da saúde mental, os quais têm relação com múltiplas áreas das nossas vidas, Por isso, a alimentação não é uma exceção.
Fatores que influenciam a saúde mental
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde mental como um estado de bem-estar em que o indivíduo tem capacidade de usar as suas competências, se recuperar do estresse do dia a dia e, ainda, ser produtivo.
Então, esse estado de bem-estar é alcançado através de diversos fatores: prática de exercícios físicos, relacionamentos saudáveis, sucesso acadêmico, condição financeira favorável, vida profissional satisfatória, autoestima e boa alimentação.
Quando uma ou mais áreas entram em declínio, as pessoas começam a sentir a influência do estresse, ansiedade, preocupação e medo nas suas vidas diárias.
Por isso, o estado de bem-estar é abalado e fica vulnerável às condições de saúde mental, como a depressão e o transtorno do pânico.
Cuidar da saúde mental é um trabalho contínuo. É preciso prestar atenção às suas emoções e pensamentos durante todas as fases da sua vida, pois situações diferentes causam reações únicas.
Por exemplo, você pode subitamente se deparar com um problema profissional que suga toda a sua energia e alegria.
De uma hora para a outra, a tranquilidade habitual do seu cotidiano é ameaçada por um desafio jamais enfrentado e combater emoções e pensamentos negativos que contribuem para o estresse e o desânimo é essencial para preservar a saúde mental. Mas, consolidação de bons hábitos também!
Você provavelmente já está cansado de ouvir recomendações para praticar exercícios físicos e manter uma dieta balanceada. Elas são tão frequentes que as pessoas às vezes não as levam a sério, nutrindo hábitos nocivos à saúde, mas que proporcionam satisfação imediata, como beber e fumar.
Todavia, essas recomendação são feitas constantemente por uma razão: proporcionam uma vida saudável, agradável e longa. E, pode não parecer, mas a qualidade da nossa alimentação influencia muito a nossa saúde mental.
Qual a relação entre a saúde mental e alimentação?
Diversos estudos identificaram que dietas ocidentais, as quais normalmente são compostas por altas quantidades de carboidratos, alimentos processados e fast-food ocasionais, estão associadas a riscos maiores de desenvolver depressão.
Em contrapartida, uma pesquisa publicada na National Library of Medicine revelou que uma dieta composta por frutas, vegetais, grãos, peixes, azeite de oliva e alimentos antioxidantes reduz significativamente o risco de depressão.
Possíveis explicações para isso é a produção de serotonina. Os alimentos que você consome afetam a produção desse neurotransmissor, o qual é responsável por regular o humor, sono, ritmo cardíaco e apetite. Popularmente, a serotonina é conhecida como o hormônio da felicidade.
O trato gastrointestinal também é capaz de produzir esse neurotransmissor. De fato, 90% da serotonina presente no organismo é produzida no intestino.
O cérebro e o intestino estão interligados e as nossas emoções costumam afetar o funcionamento de ambos. O frio na barriga causado por uma situação inesperada e a náusea desencadeada pelo estresse são exemplos disso.
Quando não nos alimentamos bem, o intestino não tem capacidade de produzir a quantidade adequada de serotonina.
A falta de serotonina no organismo causa irritabilidade, tristeza, desânimo e ansiedade, além de insônia e sensibilidade às dores musculares. Um estado emocional demasiadamente negativo e prolongado é suscetível para o aparecimento de patologias.
Muitos pesquisadores continuam a estudar a relação entre a saúde mental e a alimentação, mas o que já podemos aproveitar das descobertas existentes é que: a qualidade da nossa alimentação afeta a nossa saúde mental, embora não seja o único fator com essa capacidade.
Da mesma forma, a deterioração do bem-estar emocional costuma modificar hábitos alimentares.
A falta de apetite ou a incapacidade de se saciar são sintomas de várias condições de saúde mental, como ansiedade, pânico, síndrome de burnout, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), entre outros.
Como melhorar a alimentação?
Melhorar a sua alimentação não significa fazer uma dieta temporária, mas, sim, desenvolver hábitos alimentares melhores e levá-los para toda a sua vida.
Para começar, reflita sobre como você tem se alimentado ultimamente. As suas refeições são coloridas, ou costumam conter somente alimentos do mesmo grupo?
Você consome muito fast food? Não há nada de errado em consumir esses alimentos de vez em quando. Os problemas começam a aparecer quando eles se tornam parte da sua dieta.
Em seguida, reflita como você tem se sentido. Irritado? Tristeza? Disposto? Alegre? Faça uma avaliação dos seus estados de humor habituais.
Esse exercício vai ajudá-lo a identificar os momentos em que você se sente mais cabisbaixo e os possíveis gatilhos para isso. Será que o mau humor tem alguma relação com a comida?
Com tudo isso mente, confira algumas maneiras de melhorar a alimentação e, consequentemente, cuidar da sua saúde mental.
1. Consulte um nutricionista
Atualmente é comum as pessoas seguirem conselhos de personalidades da internet sobre perda de peso e alimentação. Entretanto, nem sempre esses conselhos são viáveis para o seu caso em específico ou vêm de um profissional com conhecimento e experiência na área.
Não há nada mais eficiente do que receber orientações diretamente de um especialista em alimentação para mudar os seus hábitos alimentares. Então, consulte um nutricionista!
Este profissional é capaz de montar cardápios com alimentos saudáveis, bem como lhe informar sobre o valor nutritivo de cada alimento e a quantidade necessária de consumação por dia.
2. Coma regularmente
Uma das primeiras reações das pessoas quando pensam em mudar os seus hábitos alimentares é parar de comer.
Além de cortarem abruptamente os alimentos que costumam consumir há anos, elas permanecem horas sem se alimentar, fazem apenas uma refeição grande no dia ou tomam água para “enganar a fome”.
Ficar muito tempo sem comer não é o ideal para a saúde e tampouco ajuda no emagrecimento, se esse é o objetivo. Procure comer de três em três horas, substituindo lanches pesados por alternativas leves, como frutas, oleaginosas e iogurtes.
3. Faça substituições saudáveis
Substitua alimentos que você consome diariamente por alternativas saudáveis. Para isso, comece devagar. Mudar qualquer tipo de hábito é difícil e, como o que você come pode gerar uma sensação agradável, você pode ter ainda mais relutância para modificar os seus hábitos alimentares.
Faça pequenas mudanças e reduções e preste atenção em como você se sente após cada refeição.
Os primeiros dias podem ser complicados e a frustração pode ser o sentimento predominante. Tenha em mente, contudo, que só é possível identificar os resultados com o passar do tempo. Seja persistente!
4. Faça um planejamento
Uma das maiores reclamações das pessoas quando elas tentam comer de modo saudável é a falta de tempo. Preparar refeições saudáveis, com alimentos orgânicos e frescos, costuma levar mais tempo do que comer um lanche pronto. Uma maneira de evitar isso é o planejamento.
Você pode pesquisar receitas saudáveis e deixá-las pré-preparadas para quando sentir fome, fazer várias porções e lanches para os próximos dias e anotar quais alimentos você deve comprar no mercado.
Dessa maneira, quando precisar fazer compras, não vai ficar perdido no mercado e acabar comprando as mesmas coisas de sempre. Também é legal pegar dicas sobre planejamento com o nutricionista!
5. Consulte um psicólogo
Outro questionamento importante a se fazer é acerca da sua relação emocional com a comida. Muitas pessoas tentam aliviar o estresse através de doces e lanches.
Com o tempo, essa forma de lidar com o mal-estar emocional se transforma em hábito e, sempre que o indivíduo quer se sentir melhor, ele come alguma coisa do gênero.
Essa não é a melhor maneira de responder ao estresse ou a influência de emoções negativas. Além de comer mal, você guarda a negatividade dentro de você em vez de expressá-la de um modo sadio.
A perpetuação desse hábito pode facilitar a instalação de condições de saúde mental.
Para desenvolver maneiras melhores de gerenciar o estresse, ansiedade e desânimo, consulte um psicólogo.
Esse profissional também pode ajudá-lo a consolidar bons hábitos que beneficiam outras áreas da sua vida, como a financeira, a familiar e a afetiva.
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Autor: psicologa Psicóloga Franciane Bortoli - CRP 06/205788Formação: A psicóloga Franciane Bortoli é especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental, possui Formação em Terapia de Casal pelo Instituto Brasiliense de Análise de Comportamento e possui também Formação em Avaliação Psicológica...
Parabéns pelo artigo!!! Adorei, sou nutricionista e achei bem clara as informações.
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