Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Franciane Bortoli - Psicólogo CRP 06/205788
A terapia de casal é voltada para casais em crise que desejam resolver os seus problemas conjugais e manter a relação.
Alguns casais têm receio de buscar a ajuda de um profissional para solucionar impasses íntimos, pertinentes somente aos cônjuges.
Abrir a intimidade para uma terceira pessoa é uma de suas maiores preocupações.
Os psicólogos, contudo, são profissionais especialistas em ajudar as pessoas a lidarem com conflitos que, para elas, soam como complicados e esdrúxulos.
Eles atendem pacientes com problemas no relacionamento amoroso, na vida sexual, com dúvidas acerca da sua sexualidade, que desejam se divorciar, entre outros.
Os psicólogos não fazem julgamentos.
O papel deles é analisar os problemas com empatia, procurando entender como o paciente se sente.
Então, os pacientes não precisam temer receber críticas ou ser censurados durante as consultas.
Além disso, as informações, os medos e os desejos para o relacionamento compartilhadas durante a terapia de casal são mantidas em sigilo tanto na terapia presencial quanto na terapia online.
Assim, casais também não devem ter medo de procurar um psicólogo e dar início ao atendimento psicológico.
Quais os benefícios da terapia de casal para os casais?
Namorados e casais casados que procuram uma maneira de se relacionar mais saudável e emocionalmente madura se beneficiam com a terapia de casal.
Até casais divorciados podem fazer terapia para melhorar a convivência e cessar impasses que refletem no relacionamento com os filhos.
O objetivo dessa modalidade de terapia é encontrar soluções para os problemas conjugais, visando tornar o convívio diário mais agradável e alinhar os objetivos dos cônjuges para o relacionamento.
Todavia, o psicólogo não diz aos pacientes quais decisões devem tomar durante a terapia.
Ele apresenta caminhos para lidar com os problemas com base em suas análises das angústias e aflições de cada parceiro.
A responsabilidade de tomar decisões que modifiquem o direcionamento da relação é sempre dos casais.
Entre os benefícios desse tipo de terapia estão:
1. Compreensão das necessidades do casal como indivíduos
Muitos casais se enxergam como uma unidade. Se um não está bem, o outro também não está.
Raramente são vistos em locais separados ou fazendo atividades sem o outro.
Além disso, repetem “você é a razão da minha vida” centenas de vezes.
Essa dinâmica, no entanto, não é uma das mais saudáveis.
Antes de fazer parte de um casal, cada cônjuge é um indivíduo próprio com necessidades emocionais únicas.
Muitas vezes elas diferem das necessidades do parceiro. Mas, como não há esse entendimento de que cada um é cada um, a tendência é haver conflitos.
Colocar a responsabilidade de sua felicidade e da satisfação de suas necessidades emocionais em outra pessoa é a receita certa para a decepção e a frustração.
O outro também não tem obrigação de assumir tamanha responsabilidade, pois ele já tem as suas questões emocionais para resolver.
A terapia de casal ajuda os casais a diferenciarem as suas necessidades e compreenderem que não precisam agir em uníssono em todas as situações. É preciso respeitar a individualidade do parceiro.
2. Melhora na comunicação
A comunicação é um dos pontos mais importantes do relacionamento. Sem ela, é impossível saber o que o outro está pensando.
Diversos conflitos adquirem proporções gigantescas por conta da falta de diálogo ou do seu uso inapropriado.
Os cônjuges, ainda magoados em razão de acontecimentos ou palavras ditas no passado, trazem à tona esses sentimentos em suas conversas.
Assim, elas se transformam em discussões que não resolvem os conflitos atuais nem os antigos. É uma eterna lavagem de roupa suja.
Esse hábito de tocar em assuntos que aparentemente já estavam resolvidos também acaba criando conflitos novos.
Os cônjuges, então, nunca parecem sair da estaca zero.
A comunicação no relacionamento também é prejudicada quando os casais omitem informações, distorcem conversas antigas, não resolvem os problemas no momento certo, mentem e/ou simplesmente se recusam a conversar.
O diálogo sincero é o fator mais importante de todo o processo terapêutico.
Os cônjuges aprendem a expressar os seus sentimentos com respeito e sinceridade, bem como a ouvir os sentimentos do outro. Consequentemente, eles passam a conversar melhor.
3. Gestão de expectativas
Para um relacionamento amoroso dar certo, o casal precisa ter objetivos semelhantes ou, pelo menos, saber lidar com o fato de desejarem coisas diferentes.
Pode ser estranho falar em “objetivos”, algo tão sério, quando o assunto é relações afetivas.
Mas cada parceiro naturalmente cria expectativas sobre o futuro do relacionamento.
Com o passar do tempo, essas expectativas podem se transformar em outras, visando somente o bem-estar do relacionamento.
Todavia, também é possível que um dos cônjuges não queira modificar os seus objetivos por conta da relação, mesmo quando a escolha por segui-los resulte em separação.
Outro cenário igualmente comum ocorre quando um dos parceiros decide seguir o outro para fazê-lo feliz, deixando de lados os seus próprios objetivos.
Essa decisão pode deixá-lo insatisfeito com a vida no futuro.
Para evitar situações desagradáveis, o casal deve sempre conversar sobre as suas expectativas para o relacionamento.
A terapia de casal oferece um ambiente tranquilo e seguro para que possam fazer isso, além de auxiliar no gerenciamento de expectativas.
Assim, o casal consegue tomar decisões boas para ambos.
4. Descoberta da causa de conflitos recorrentes
Os conflitos em um relacionamento podem ter origem no mesmo problema.
Por desconhecerem como resolvê-lo, o problema persegue o casal por anos e pode desgastar o vínculo afetivo da relação.
A razão para essa perseguição pode estar na insegurança emocional de um ou de ambos os cônjuges, ansiedade, diferença de opiniões, medo de compromisso, insatisfação com uma atitude do parceiro, falta de confiança, ciúme excessivo, infidelidade, mágoas do passado, entre outros dilemas.
A terapia auxilia casais a descobrirem exatamente o que está provocando tantos conflitos desagradáveis.
Nenhum cônjuge gosta de brigar com o outro. Porém, por não aguentarem mais falar sobre o mesmo assunto, acabam perdendo a paciência e se expressando com raiva.
5. Fortalecimento do vínculo emocional
Um dos benefícios mais comuns da terapia de casal é o fortalecimento do vínculo emocional entre os casais.
No decorrer das sessões, os cônjuges começam a compreender as necessidades emocionais uns dos outros, aprender um pouco mais sobre si mesmos e o parceiro, e descobrir os caminhos que devem percorrer para ter mais intimidade.
Consequentemente, aprendem que devem se aceitar como são para fazer o relacionamento dar certo.
Dessa maneira, os casais passam a ter mais facilidade para tomar decisões em conjunto, considerar o bem-estar emocional e psicológico do relacionamento, e construir uma convivência saudável e livre de omissões.
6. Restaurar intimidade emocional e física
A convivência desagradável pode ocasionar o afastamento tanto emocional quanto físico dos parceiros.
O casal, então, perde a intimidade e se vê na posição de amigos ou até mesmo de estranhos.
A terapia de casal ajuda os cônjuges a resgatar a intimidade mediante a solução de aflições.
Se somente um dos parceiros estiver insatisfeito com um determinado ponto do relacionamento, ele também pode encontrar maneiras de lidar com isso em conjunto com o psicólogo e o cônjuge.
A terapia de casal sempre salva o relacionamento?
Nem sempre! Os casais precisam ter consciência disso antes de iniciar o acompanhamento psicológico.
Não é raro ver indivíduos muito diferentes ou que nem sequer se gostam mais tentarem de tudo para fazer o relacionamento dar certo.
As razões para procurarem a terapia de casal são diversas: manter as aparências para o restante da família, ter alguém para não ficar sozinho, salvar os momentos bons ao lado do cônjuge e poupar os filhos de vivenciar uma separação.
Quando os parceiros não têm mais admiração um pelo outro e não fazem questão de agir como um casal quando estão a sós, dificilmente a terapia poderá “salvar” o relacionamento.
Com as sessões de terapia, o casal pode descobrir que a melhor solução para os seus problemas conjugais é, na verdade, a separação.
A decisão de permanecer junto depende exclusivamente do casal.
A terapia pode auxiliar os cônjuges a dar uma segunda chance a um relacionamento desgastado ou ajudá-los a perceber que não há mais sentido ficar junto.
Mesmo quando o término acontece, pode-se dizer que a terapia obtém sucesso. Antes de ter um relacionamento, as pessoas devem, primeiro, estar felizes com quem são e satisfeitas com as suas vidas.
Se um namoro ou casamento é, na verdade, um obstáculo para isso em vez de um meio, é melhor que elas busquem a separação para se reencontrarem e, no futuro, encontrem outro relacionamento.
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Autor: psicologa Psicóloga Franciane Bortoli - CRP 06/205788Formação: A psicóloga Franciane Bortoli é especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental, possui Formação em Terapia de Casal pelo Instituto Brasiliense de Análise de Comportamento e possui também Formação em Avaliação Psicológica...
Ótimo artigo. Aliás, todos os seus artigos são bons. Parabenizo pela clareza com que os assuntos são tratados. Como acadêmica do curso de Psicologia suas publicações me são extremamente úteis. Grata!
Fico feliz com isso. Obrigada pelo feedback!