Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Franciane Bortoli - Psicólogo CRP 06/205788
A adicção possui muitas causas e atualmente, tem sido considerada uma doença primária também. Entretanto, esse debate permanece em aberto. Saiba tudo aqui.
A adicção, ou vício, é mais que um distúrbio comportamental. Se por um lado, pode ser considerada como uma doença primária, por outro, os psicólogos defendem que predisposições genéticas, experiências de vida e pressões sociais podem levar à adicção também.
No texto de hoje vamos te contar tudo sobre o que é/a adicção, suas possíveis causas e como você pode lidar com essa condição.
O que é o vício/adicção?
Uma infinidade de substâncias e comportamentos — drogas ilícitas e lícitas, comida, jogos de azar e sexo, entre outros — podem gerar dependência. Por isso é muito importante defini-la.
A dependência é caracterizada pela incapacidade de abster-se de forma consistente. Como outras doenças crônicas, a dependência geralmente envolve ciclos de recaída e remissão.
Assim, a adicção possui uma características básica: a dificuldade de parar mesmo com consequências negativas.
Mas não é tão simples assim definir a adicção, por isso, profissionais da saúde costumam fazer essas perguntas aos seus pacientes:
- Tolerância: você usa mais álcool, cigarro, ou qualquer outra substância há muito tempo?
- Retirada: você já sofreu um abandono físico ou emocional quando parou de usar, ou mesmo já sentiu ansiedade, irritabilidade, tremores, suores, náuseas ou vômitos?
- Controle limitado: você consegue controlar o quanto usa essas substâncias?
- Consequências: Como está o seu trabalho, humor, autoestima, saúde, emprego ou família?
- Atividades negligenciadas: você já negou ou reduziu suas a atividades sociais, recreativas, de trabalho ou domésticas por causa do seu uso de alguma substância?
- Tempo gasto: você leva muito tempo obtendo, usando, ocultando, planejando ou recuperando-se do seu uso?
- Desejo de reduzir: você já pensou em controlar seu uso ou já fez tentativas frustradas para controlar o uso dessa substância?
Dessa forma, o vício se carateriza se o paciente responder positivamente para três ou mais dessas perguntas.
A adicção como doença primária
Desde 2011, a Sociedade Americana de Medicina do Vício (ASAM) define o vício como “uma doença crônica primária relacionada ao sistema de recompensa, motivação e memória do cérebro”.
Mas o que é uma doença primária?
Uma doença primária não se origina de outra doença. Por exemplo, infecções na garganta e resfriado são classificados como doenças primárias.
Consequentemente, adotar a ideia de que a adicção seja uma doença cerebral crônica primária significa localizar a origem da dependência em um agente externo.
De modo que essas substâncias em abuso seriam a raiz do vício e, portanto, a completa cessação (abstinência) de tais substâncias ou atividades seria logicamente o alvo principal dos tratamentos contra a adicção.
Além disso, enquadrar a adicção como doença primária significa, principalmente, posicioná-la sob o viés da medicina. Pois, se o vício é uma doença, logo, requer cura.
E, infelizmente, não há cura conhecida para a adicção.
Dessa maneira, definir o vício exclusivamente como uma doença cerebral primária apresenta um problema complexo: ou você tem a doença ou não.
Na verdade, segundo os psicólogos especialistas no assunto, a adicção não é um conceito claro e inequívoco, mas sim, repleto de variáveis.
As pessoas podem estar em estágios variados da adicção. Alguns podem estar no meio do tratamento, suportando ciclos de remissão e recaída enquanto outros podem estar completamente inseridos dentro da adicção e suas consequências.
É importante observar também que a adicção possui outros fatores que podem aumentar seu início e duração, tais como relações sociais, transtornos psiquiátricos em comorbidade, deficiências biológicas e cognitivas — particularmente dentro do circuito de recompensa, e suscetibilidade genética.
A adicção e as feridas emocionais
Devemos ressaltar que em muitos casos, a adicção é vício uma sequela. Ou seja, é uma ferramenta para ajudar as pessoas a lidar com os traumas da vida.
De tal maneira que utilizar álcool, drogas ou se envolver em comportamentos de risco, como jogos de azar até o ponto da ruína financeira, se tornam um instrumento usado para momentaneamente, ajudar as pessoas a lidar com turbulências emocionais profundas.
Portanto, seja como for, a adicção é um problema gravíssimo. Interrompe relacionamentos, mina a autoestima, traz sentimentos de incapacidade e comportamentos de risco que podem, inclusive, levar à morte.
Entretanto, essas são essas consequências tão sérias que podem motivar o indivíduo a começar a recuperação — que é longa e exige comprometimento total.
Sendo assim, se você está passando por uma situação de dependência e não consegue sair disso, procure ajuda especializada. A psicoterapia, psiquiatria e grupos de apoio farão toda a diferença para que você consiga colocar a sua vida nos eixos novamente.
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Autor: psicologa Psicóloga Franciane Bortoli - CRP 06/205788Formação: A psicóloga Franciane Bortoli é graduada há 15 anos, é especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental, possui Formação em Terapia de Casal pelo Instituto Brasiliense de Análise de Comportamento e possui também Formação em Avaliação Psicológica...