Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Veluma Marzola - Psicólogo CRP 06/124019
Todos nós construímos um tipo de relacionamento conosco, da mesma forma que construímos com outras pessoas. Ao longo do nosso desenvolvimento, criamos padrões comportamentais para interagir com nós mesmos, os quais podem ser positivos ou negativos.
O relacionamento que mantemos conosco é muito importante. Ele é a fundação da autoestima, autoconfiança e amor-próprio, sentimentos que nos ajudam a transitar pela vida com bonança e leveza.
Quando alguém afirma não gostar de si mesmo, esse indivíduo possui um relacionamento negativo consigo mesmo e hábitos que intensificam sentimentos de autodepreciação, como a desvalorização do “eu” e pensamentos autodestrutivos ou punitivos.
Como consequência, psicólogos afirmam que indivíduos como esse não conseguem usufruir dos benefícios da autoestima alta, confiança em si mesmo e amor-próprio. A ausência desses sentimentos costuma colocá-lo em situações complicadas.
O que é autodepreciação?
Autodepreciação é o sentimento experienciado por indivíduos que não gostam de si mesmos. Enquanto algumas pessoas possuem uma certeza intrínseca de que merecem amor e sucesso, outras pensam que não merecem nada de bom.
Não importa o que façam, o que digam ou como se comportam – esses indivíduos não conseguem encontrar aspectos positivos em seu jeito de ser. Possuem um faro para defeitos e falhas que é utilizado para fortalecer esse sentimento de desgosto pelo “eu”.
Dessa maneira, esses indivíduos são propensos a colocarem a culpa dos acontecimentos em si mesmos, a se punirem por cometerem erros e a não valorizarem conquistas pessoais.
A autoestima deles é tão baixa que a validação alheia pode se tornar um requisito para seu bem-estar. Essa necessidade pode conduzi-los para situações desagradáveis, como relacionamentos tóxicos. Esses podem ser afetivos, profissionais ou familiares.
A autodepreciação é considerado um comportamento autodestrutivo dado que silenciosamente leva os indivíduos a adentrarem um ciclo de toxicidade interior. Aos poucos, esse sentimento começa a afetar as chances de sucesso no ambiente profissional, nos relacionamentos amorosos e em projetos pessoais.
O indivíduo vê esses ‘fracassos’ como validações de seus pensamentos autodepreciativos, o que dificulta a mudança de mentalidade.
O que causa a má autopercepção?
As causas para a autopercepção negativa, a resulta na autodepreciação, são múltiplas. Elas geralmente estão relacionadas a eventos ocorridos na infância que marcam o indivíduo pelo restante da vida ou até que inicie um tratamento psicoterapêutico para mudar a maneira como vê a si mesmo.
Entretanto, adolescentes e adultos com baixa autoestima também podem desenvolver uma má autopercepção perante acontecimentos marcantes.
Em seguida, veja possíveis causas da autodepreciação:
- Negligência ou abusos na infância;
- Experiências traumáticas na infância;
- Educação negativa (muita rigidez, por exemplo) na infância;
- Bullying na escola;
- Autocrítica excessiva;
- Relacionamento abusivo;
- Crenças negativas desenvolvidas a partir de acontecimentos marcantes, como reprovar de ano na escola ou ser demitido;
- Relações tóxicas com amigos, colegas de trabalho, chefes ou familiares; e
- Baixa autoestima.
Muitos desses fatores possuem o sentimento de inadequação em comum. Quem não gosta de si mesmo costuma acreditar que é diferente das outras pessoas.
É claro que todos nós possuímos personalidades únicas e, por vezes, distinções expressivas em comparação a outros indivíduos. Se todas as pessoas fossem iguais, não haveria como ter desenvolvimento pessoal. São as diferenças entre nós e os outros que nos ajudam a crescer como indivíduos.
A maneira como quem não gosta de si mesmo interpreta esse conceito é negativa, como se isso o tornasse inferior aos demais. Esses indivíduos preferem fazer comparações cujo foco é encontrar pontos considerados inferiores em suas personalidades.
Comportamentos típicos de quem não gosta de si mesmo
Você pode ter uma noção de que não possui a melhor opinião do mundo sobre quem você é, mas não saber identificar comportamentos que corroboram para a autodepreciação. Por isso, elucidamos algumas condutas abaixo:
- Se autossabotar: especificar objetivos muito baixos por ter a expectativa de que pode falhar, se recusar a celebrar vitórias, terminar relacionamentos antes que se tornem sérios e criticar a si mesmo com frequência são alguns comportamentos autossabotadores;
- Se desculpar constantemente: você pode sentir vontade de se desculpar por qualquer atitude que considera inadequada ou até mesmo por coisas que não fez. Inconscientemente, você pode estar buscando a compaixão de terceiros para se sentir bem;
- Ter inveja das conquistas dos outros: quando alguém conquista algo importante ou atinge um objetivo de longo prazo, você sente inveja por ter certeza que nunca conseguirá ter os mesmos resultados;
- Alimentar pensamentos de péssima qualidade: os pensamentos autodepreciativos são característicos de quem não consegue enxergar coisas boas em si mesmo. Esses indivíduos se permitem cair numa espiral de devaneios autocríticos e punitivos com muita frequência;
- Buscar validação alheia, seja pessoalmente ou nas redes sociais: como se sentir bem consigo mesmo é difícil, esses indivíduos buscam a validação de outras pessoas para se sentirem bem;
- Ter dificuldade para aceitar elogios: ao mesmo tempo, elas têm dificuldade para aceitar elogios com sinceridade e, no fundo, não acreditam neles.
5 dicas para gostar de você mesmo
Nesta vida, não podemos controlar os acontecimentos e as pessoas a nossa volta. Só conseguimos controlar os elementos que nos fazem ser quem somos, como nossos pensamentos, emoções, sentimentos, comportamentos, ideais, entre outros.
Sendo assim, é 100% possível mudarmos a nossa mentalidade de negativa para a positiva. Essa mudança, contudo, requer esforço e determinação.
Pensamentos autodepreciativos, como “por que você ainda tenta? Você sabe que nunca terá sucesso” ou “coisas boas não acontecem com você, então pare de se animar”, podem ameaçar atrapalhar a sua jornada pessoal.
E está tudo bem. Todos nós possuímos uma espécie de crítico interno. A diferença entre quem não gosta de si mesmo e quem cultiva o amor-próprio é que o primeiro grupo se deixa levar pela negatividade do crítico interno.
O melhor caminho para elevar a autoestima é silenciar essa voz crítica negativa e desenvolver um diálogo interno de qualidade, bem como modificar crenças limitantes.
Veja em seguida algumas maneiras de fazer isso!
1. Faça exercícios para mudar como você pensa
Você pode fazer alguns exercícios para promover a mudança da mentalidade negativa para a positiva. Por exemplo, em uma folha de caderno, anote tudo o que você pensa sobre você. Provavelmente, haverá muitas coisas negativas. Para modificar essas crenças autodepreciativas, anote na folha ao lado somente coisas positivas, contrárias ao que você escreveu.
À medida que você praticar esse exercício, perceberá mudanças sutis na sua forma de pensar e de se comportar.
Outro exercício simples é simplesmente escrever as suas qualidades e conquistas ao longo da vida em uma folha de caderno. Você pode fazer isso sempre que se sentir desanimado ou transformar esse exercício em uma prática diária.
2. Encontre o que desperta a autodepreciação
Preste atenção nas situações, nas conversas com outras pessoas e nos seus pensamentos ociosos para encontrar os gatilhos que despertam o sentimento de desgosto por si mesmo. Desse modo, você conseguirá desenvolver estratégias para combater as emoções negativas que surgirem nesses momentos.
O objetivo dessa dica não é encontrar gatilhos para que você seja capaz de evitá-los, mas, sim, de combatê-los de maneira saudável.
3. Desafie pensamentos negativos
Os pensamentos negativos não podem ser ignorados ou tratados como se não atingissem a sua autoestima. Pelo contrário, eles devem ser desafiados para que a mudança de mentalidade ocorra com eficácia.
Então, quando esses devaneios desagradáveis surgirem na sua mente, desafie-os com palavras positivas de gratidão, amor-próprio e confiança em si mesmo.
Por exemplo, quando você pensar “eu sou uma pessoa horrível, por isso, ninguém gosta de mim” contrarie esse pensamento com “eu sou uma pessoa incrível e há muitas pessoas que me amam”.
4. Seja compassivo
O seu crítico interno pode ser punitivo, ardentemente repreendendo-o a cada erro cometido, e não permitir que você aproveite experiências boas, afirmando que você não as merece. Assim, você pode perder a vontade de aproveitar a vida.
Para silenciá-lo, você precisa dizer a ele que as suas palavras não são verdadeiras e se encher de elogios e palavras de compreensão. Faça isso, sobretudo, quando acreditar que errou ou fracassou. Trate-se como o seu melhor amigo!
5. Busque ajuda
Se você não conseguir encontrar motivos para gostar de si mesmo sozinho, você pode recorrer a ajuda de psicólogos. A falta de amor-próprio pode causar depressão, ansiedade, transtorno do pânico, distúrbios alimentares e outras condições de saúde mental graves.
Deste modo, não se pode ignorar os incômodos emocionais e psicológicos. É preciso cuidar muito bem da saúde mental para se ter uma vida satisfatória e feliz. E, os psicólogos são os profissionais ideais para ajudar as pessoas nessa tarefa!
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Autor: psicologa Psicóloga Veluma Marzola - CRP 06/124019Formação: A psicóloga Veluma é formada há mais de 10 anos e é especialista em Terapia Cognitivo Comportamental. Possui experiência em escuta e acolhimento em Terapia Individual e Terapia de Casal. Atende demandas como ansiedade generalizada, conflitos profissionais, amorosos e familiares, disfunção sexual...