Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Franciane Bortoli - Psicólogo CRP 06/205788
Mindful eating é a prática de comer com atenção plena, ou seja, estar completamente presente e consciente durante a refeição.
Isso significa estar atento não apenas ao sabor e à textura dos alimentos, mas também aos sinais do corpo, como fome, saciedade e emoções.
O objetivo é se desconectar de hábitos automáticos, como comer por impulso ou distração, e se concentrar na experiência sensorial de cada refeição.
Continue lendo para saber mais!
Qual a origem do mindful eating?
Essa abordagem está intimamente ligada à prática do mindfulness, que é a habilidade de focar no momento presente, sem julgamento ou pressa. Ao aplicar isso à alimentação, a pessoa aprende a identificar quando realmente está com fome e quando está satisfeita, sem recorrer à alimentação como resposta a emoções como estresse, tédio ou ansiedade.
Mindful eating também envolve reconhecer os sinais de saciedade do corpo e interromper a alimentação antes de se sentir excessivamente cheio, ajudando a evitar o comer em excesso.
No entanto, o mindful eating não envolve restrições dietéticas ou regras rígidas sobre o que deve ser comido. Ao contrário, ele encoraja a aceitação do momento presente e a experiência da alimentação de forma mais genuína e consciente, permitindo que as pessoas se relacionem com a comida de uma maneira mais saudável e intuitiva.
Vantagens do mindful eating
Fazer essa prática pode ser muito vantajoso para quem deseja ter mais controle sobre o próprio corpo. Afinal, o mindful eating traz benefícios relacionados a:
Controle do peso
Ao praticar o mindful eating, a pessoa aprende a reconhecer os sinais de fome e saciedade, evitando comer por impulso ou emocionalmente. Isso pode levar a um controle mais eficaz do peso, reduzindo o risco de comer em excesso e promovendo uma alimentação mais equilibrada.
Melhora na digestão
A prática de comer de forma mais lenta e atenta permite que o corpo tenha tempo para processar os alimentos corretamente. Isso pode melhorar a digestão, diminuindo desconfortos como inchaço e indigestão, pois o corpo consegue processar os alimentos de maneira mais eficiente.
Redução da ansiedade e culpa em relação à comida
O mindful eating ajuda a reduzir a obsessão por dietas e a ansiedade relacionada à alimentação. Ele promove uma relação mais saudável com a comida, diminuindo a culpa associada ao ato de comer e incentivando a aceitação do próprio corpo.
Escolhas alimentares mais equilibradas
Ao focar nas sensações do corpo e no sabor dos alimentos, a pessoa tende a fazer escolhas mais conscientes e nutritivas. Isso pode levar a uma alimentação mais saudável, com maior atenção à qualidade dos alimentos consumidos, em vez de seguir modismos ou dietas restritivas.
Maior apreciação e gratidão pelos alimentos
Praticar mindful eating também envolve uma maior conexão com o processo de alimentação, levando as pessoas a valorizarem mais os alimentos e a refletirem sobre sua origem e benefícios. Isso pode aumentar a gratidão por aquilo que se consome e contribuir para uma alimentação mais ética.
Benefícios para a saúde emocional
Ao adotar uma abordagem mais equilibrada e menos emocional em relação à comida, o mindful eating pode ser uma ferramenta útil para melhorar a saúde mental, especialmente em casos de distúrbios alimentares como a compulsão alimentar. Ele ajuda a desenvolver uma relação mais saudável e tranquila com a alimentação.
Princípios do mindful eating
Se você deseja começar a aplicar essa prática no seu dia a dia, é importante considerar os seguintes pontos:
Comer com atenção plena
O primeiro princípio do mindful eating é estar totalmente presente no momento da refeição, sem distrações. Isso significa desligar a televisão, o celular ou qualquer outra fonte de distração, permitindo que a pessoa se concentre totalmente nos alimentos e nas sensações que eles proporcionam, como sabor, textura e aroma.
Prestar atenção aos sinais do corpo
Uma parte essencial do mindful eating é a consciência dos sinais de fome e saciedade. Isso envolve perceber quando o corpo realmente precisa de alimento e quando está satisfeito, ajudando a evitar o comer em excesso ou por razões emocionais, como estresse ou tédio.
Comer de forma lenta e deliberada
O princípio de comer devagar é importante para que o corpo tenha tempo de sinalizar a saciedade, além de permitir uma melhor digestão. Ao mastigar e saborear cada garfada, a pessoa está mais em sintonia com a comida e com as necessidades do corpo, o que pode resultar em uma experiência mais satisfatória.
Aceitar os alimentos sem julgamento
Mindful eating envolve se libertar de julgamentos sobre os alimentos. Isso significa parar de classificar os alimentos como “bons” ou “maus” e permitir-se apreciar o que está sendo consumido sem culpa ou vergonha, promovendo uma relação mais saudável com a comida.
Estar ciente das emoções relacionadas à comida
Esse princípio foca em perceber como as emoções influenciam a alimentação. Muitas vezes, as pessoas comem em resposta a emoções como ansiedade, tristeza ou felicidade. Com o mindful eating, a pessoa aprende a identificar esses sentimentos e a desenvolver estratégias mais saudáveis para lidar com eles, sem recorrer à comida como uma forma de conforto.
Valorizar a comida e o momento da refeição
Ao praticar mindful eating, a pessoa começa a valorizar a comida como um meio de nutrição e prazer, não apenas como uma necessidade. Isso envolve apreciar a comida em sua totalidade, desde a sua origem até o seu preparo, promovendo uma maior conexão com o ato de comer e com os alimentos consumidos.
Cuidados com o mindful eating
Apesar de ser algo geralmente inofensivo, o mindful eating requer, também, alguns cuidados. São eles:
Não forçar a prática
Mindful eating deve ser uma experiência natural e agradável, e não uma obrigação. Forçar-se a comer de forma consciente em todas as refeições pode causar frustração ou ansiedade. É importante abordar a prática com paciência e flexibilidade, permitindo que ela se desenvolva gradualmente e sem pressão.
Evitar idealizações extremas sobre alimentação
Embora o mindful eating incentive escolhas alimentares mais equilibradas, é importante não criar uma visão excessivamente rígida ou idealizada sobre o que deve ou não ser consumido. Isso pode levar a um comportamento alimentar excessivamente restritivo ou à culpa por comer algo considerado “indesejável”. A prática deve ser sobre aceitação e não julgamento.
Equilíbrio entre mindfulness e necessidades nutricionais
Embora a prática incentive ouvir o corpo, é importante garantir que as necessidades nutricionais sejam atendidas. Mindful eating não significa comer apenas quando se sente fome intensa, mas sim ouvir o corpo e fazer escolhas conscientes que atendam às suas necessidades físicas e emocionais, sem cair em extremos de fome ou excesso.
Não substituir o mindful eating por dietas restritivas
Mindful eating não deve ser confundido com dietas da moda ou abordagens de restrição alimentar. A prática de comer com atenção plena deve promover a liberdade em relação à comida, em vez de impor limitações rígidas. A ênfase está na aceitação e no prazer da alimentação, sem culpabilizar-se por certas escolhas alimentares.
Estabelecer um ambiente adequado
Para que a prática de mindful eating seja eficaz, é importante criar um ambiente tranquilo e agradável durante as refeições. Evitar comer enquanto se realiza outras atividades, como trabalhar ou assistir TV, pode ajudar a melhorar a experiência e permitir que a pessoa se concentre mais no ato de comer, sem distrações externas.
Cuidado com a relação emocional com a comida
Embora o mindful eating ajude a identificar a relação emocional com a comida, pode ser desafiador para algumas pessoas lidar com questões profundas relacionadas a distúrbios alimentares ou comportamentos emocionais complexos. Nesse caso, é importante buscar suporte profissional, como terapeutas ou nutricionistas, para lidar com essas questões de forma saudável.
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