Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Franciane Bortoli - Psicólogo CRP 06/205788
Você já ouviu falar sobre a hipnoterapia? Essa é uma técnica utilizada para obter benefícios diversos, como melhorar o sono, aliviar dores crônicas e superar traumas, por exemplo.
Isso acontece porque, além de relaxar, a hipnose faz com que o indivíduo acesse o seu subconsciente, o que proporciona esses e outros resultados.
Mas será que a hipnoterapia é realmente eficaz? Como ela funciona e quais são os seus benefícios e riscos? Continue acompanhando este artigo para encontrar as respostas para essas e outras perguntas. Boa leitura!
O que é a hipnoterapia?
A hipnoterapia é uma técnica terapêutica que coloca o paciente no estado de consciência em vigília, mais conhecido como hipnose. Nesse estado, o indivíduo tem contato com o seu subconsciente de uma forma direta, uma vez que este fica em evidência.
No entanto, diferentemente do que muitos acreditam, durante a hipnose, a pessoa não fica inconsciente. O que ocorre é que, por meio do relaxamento proporcionado pela técnica, ela consegue focar no seu subconsciente, nas suas emoções e imaginação.
Assim, com esse tipo de terapia, espera-se enfraquecer os padrões subconscientes disfuncionais que tem causado problemas emocionais e psicológicos no paciente.
Como requer técnica e conhecimento, a hipnoterapia só pode ser realizada por profissionais com qualificação, isto é, que tenham se especializado e cumprido uma carga horária para capacitação nessa metodologia.
Como funciona a hipnoterapia?
A hipnoterapia visa alcançar o estado de hipnose, no qual o indivíduo acessa o seu subconsciente. Para isso, são realizadas induções técnicas com a finalidade de gerar um relaxamento físico e mental.
Nesse sentido, a primeira sessão de hipnoterapia costuma ser de avaliação e definição de objetivos. Assim, o terapeuta avalia o estilo de vida e o histórico de saúde do paciente e define, de forma conjunta, as metas que desejam alcançar com a terapia.
A partir disso, o profissional começa a utilizar técnicas para promover o relaxamento do paciente, como solicitar que ele visualize uma imagem que traga calmaria, por exemplo.
Quando o estado de relaxamento e acesso ao subconsciente tiver sido alcançado, então o terapeuta dá sugestões de como mudar padrões de comportamento prejudiciais e de desenvolver a inteligência emocional.
Por fim, ao final da sessão, o terapeuta orienta o paciente a retornar ao seu estado de alerta, isto é, à consciência plena.
Convém mencionar que, apesar de acessar o seu subconsciente, o paciente permanece consciente de tudo o que está acontecendo à sua volta e possui controle das situações. Por isso, caso não se sinta confortável, é possível sair da hipnose quando quiser.
Quando ela é indicada?
Esse tipo de terapia é indicado para tratar diversas condições mentais, emocionais e comportamentais, como:
- Depressão: em conjunto com outros tratamentos, auxilia na reabilitação da pessoa depressiva.
- Transtornos alimentares: contribui para melhorar a relação com os alimentos e ajuda a controlar a compulsão alimentar.
- Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT): auxilia o indivíduo a reprocessar as memórias referentes a um evento traumático.
- Transtornos de ansiedade: reduz os sintomas dessa condição e auxilia o paciente a gerenciar as emoções.
- Hábitos nocivos: ajuda a superar atitudes prejudiciais e se livrar de vícios, como o tabagismo.
- Distúrbios do sono: contribui para a melhora do sono em pessoas que sofrem com algum distúrbio, uma vez que estimula o relaxamento profundo.
- Dores crônicas: com o relaxamento, reduz-se as tensões musculares e as dores.
Quais são os benefícios da hipnoterapia?
Além de contribuir para o tratamento das condições que mencionamos anteriormente, a hipnoterapia apresenta outros benefícios que a fazem ser escolhida por muitos indivíduos.
Primeiramente, essa terapia – assim como outras, ajuda a trabalhar melhor os traumas e as emoções que habitam o subconsciente do paciente. Isso porque ela contribui para a identificação de crenças limitantes e padrões de comportamento prejudiciais. Assim, o indivíduo consegue enxergá-los para, assim, mudá-los.
Além disso, a hipnoterapia costuma ser uma terapia rápida. Obviamente, o número de sessões varia conforme a situação do paciente e a sua resposta ao tratamento. Entretanto, ela costuma ser mais rápida do que outras modalidades.
A hipnoterapia substitui a terapia tradicional?
De forma direta, a resposta é não. A hipnoterapia não substitui a psicoterapia, considerada como terapia tradicional. Nem ela, nem os outros tratamentos convencionais e comprovados cientificamente, como o uso de medicamentos prescritos por um psiquiatra.
Isso significa que a hipnoterapia funciona bem como uma terapia alternativa e complementar a outras para aprimorar o tratamento de alguma condição e, às vezes, tratar pontos que algum tratamento tradicional não esteja alcançando sozinho.
E quais são os riscos dessa prática?
De modo geral, a hipnoterapia não oferece riscos ao paciente. Inclusive, segundo a Sociedade Brasileira de Hipnose (SBH), há conselhos de classe que regulamentam a prática da hipnose como recurso auxiliar de trabalho, como os de Psicologia e Medicina.
Na realidade, os riscos existentes estão associados a quem aplica a hipnoterapia. Como não há uma formação específica para essa atividade, existem pessoas que não possuem qualificação na área, mas que se apresentam como terapeutas da hipnose.
Portanto, antes de qualquer coisa, é importante conhecer a formação do profissional e se ele possui capacitação técnica reconhecida para a hipnoterapia.
Além disso, outro ponto que vale destacar é que, em casos raros, a hipnoterapia pode causar alguns efeitos colaterais, como dor de cabeça, tontura e sentimento de ansiedade.
Em qualquer uma dessas situações, é indispensável deixar o profissional ciente sobre o que você sente para que novos caminhos sejam adotados na terapia.
Quem não pode fazer hipnoterapia?
Existem algumas pessoas para as quais a hipnoterapia não é indicada, como os indivíduos que possuem:
- Psicose
- Depressão grave
- Epilepsia
- Transtornos de personalidade
A contraindicação existe porque a prática da hipnose pode piorar os sintomas relacionados a essas condições. Portanto, o ideal é evitá-la.
Esperamos que este conteúdo seja útil e que tenha esclarecido suas dúvidas sobre a hipnoterapia.
E se você tiver dúvidas sobre qual é o tratamento mais indicado para a sua condição, procure um profissional da Psicologia para que ele possa te orientar melhor. Dessa forma, você conseguirá ter resultados realmente eficazes.
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Franciane Bortoli
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Autor: psicologa Psicóloga Franciane Bortoli - CRP 06/205788Formação: A psicóloga Franciane Bortoli é especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental, possui Formação em Terapia de Casal pelo Instituto Brasiliense de Análise de Comportamento e possui também Formação em Avaliação Psicológica...