Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Veluma Marzola - Psicólogo CRP 06/124019
Você se considera uma pessoa confiante? Ou tem dificuldade para encarar novas situações, listar as suas qualidades e ter pensamentos positivos? É normal se sentir inseguro antes de fazer algo totalmente fora da sua zona de conforto. A falta de experiência com aquilo causa ansiedade, mas é um sentimento passageiro.
O problema é quando a falta de confiança é contínua e se espalha por todas as áreas da sua vida, levando à estagnação. Pessoas que não confiam em si mesmas também enfrentam problemas no trabalho e nos relacionamentos, os quais prejudicam significativamente a sua felicidade diária.
Se você não se sente confiante em nenhuma instância da sua vida, está na hora de parar e refletir sobre o porquê disso.
Características da confiança
Pessoas confiantes parecem transitar pela vida como se nada ruim pudesse afetá-las. São admiradas por onde passam por serem proativas e não temerem repercussões negativas quando compartilham as suas opiniões ou não conseguem normas sociais. Elas pensam e fazem, simples assim.
O que torna essas pessoas admiráveis e atraentes é a segurança aparentemente inabalável em si mesmas. De fato, a confiança é uma combinação de vários fatores: autoestima elevada, saúde mental, amor-próprio e segurança em si mesmo.
A confiança é tradicionalmente descrita como o sentimento ou a crença em que você pode fazer algo muito bem a ponto de obter sucesso, independente de qual for a sua definição dessa palavra. Ter confiança significa aceitar e confiar em si mesmo, bem como em suas habilidades e talentos.
Pessoas confiantes compartilham de algumas características em comum, tais como:
- Respeitam a si mesmas, recusando-se a ir contra os seus valores, ética e crenças;
- Têm uma opinião positiva de si mesmas;
- Se sentem confortáveis em sua própria pele;
- Aceitam e reconhecem elogios de bom grado;
- Gostam de sua aparência e, se encontram aspectos que não consideram atraentes, trabalham para modificá-los;
- Elas se amam acima de tudo, por isso, se colocam em posição de prioridade em suas vidas;
- Embora reconheçam os seus erros e defeitos, preferem focar em suas qualidades e forças;
- Reconhecem o seu potencial mesmo diante de desafios e situações desconhecidas;
- Lembram-se mais de momentos bacanas de suas vidas do que momentos negativos e embaraçosos; e
- Têm como foco o autoconhecimento e crescimento pessoal.
Enquanto a confiança ajuda as pessoas a subirem na vida, a falta de confiança as leva para o caminho contrário. Um indivíduo incapaz de confiar em si mesmo não consegue desenvolver o seu potencial máximo e, ainda, se pune com pensamentos autodepreciativos pelos seus erros. É como conviver com seu pior inimigo todos os dias.
O que causa a falta de confiança?
Os fatores que causam a falta de confiança são variados e afetam as pessoas diferentemente. As experiências de vida, o temperamento, os relacionamentos interpessoais, as vivências da infância e o alcance emocional têm uma parcela de responsabilidade na ausência de autoconfiança de um indivíduo.
Uma pessoa que viveu muitas experiências negativas ou um único período prolongado de estresse têm mais probabilidade de não ser tão confiante. Por não conseguir administrar a carga elevada de estresse, ela pode descontar as suas frustrações e medos em si mesma.
É comum ela começar a ter pensamentos como “isso aconteceu porque eu sou assim” ou “isso aconteceu porque eu mereço” e levar essas crenças nocivas pelo restante da vida. Assim, elas passam a governar a sua autoestima, fazendo-a acreditar que não é competente.
Traumas, estilo de educação dos pais, bullying e humilhações, decepção amorosa, demissão, fracassos recorrentes em um projeto e relacionamento abusivo são alguns dos eventos de vida que interferem tanto no controle emocional quanto na autoimagem de uma pessoa.
A ausência de autoconhecimento também pode causar problemas de autoconfiança. Quando você não se conhece, não sabe o que há de bom em você nem consegue administrar comportamentos poucos saudáveis.
Dessa forma, é mais fácil acreditar nas coisas negativas que os outros dizem a seu respeito ou atribuir o seu fracasso exclusivamente a sua incapacidade de ser uma pessoa competente. Embora seja importante reconhecer os seus erros, você não deve cessar a sua reflexão por aí. Também é preciso ser persistente até obter o resultado desejado.
Como ser mais confiante?
Apesar de fatores externos corroborarem para a falta de confiança, o fator mais importante é a forma como você se vê. A opinião que você tem de si mesmo, de suas habilidades e da sua capacidade de conseguir o que deseja afeta diretamente a sua autoconfiança.
Pessoas confiantes, como dito, sabem que podem fazer o que desejam porque acreditam em seu potencial, mesmo que levem anos para alcançar os seus objetivos. Já pessoas pouco confiantes nem sequer tentam ou desistem rapidamente por terem opiniões nocivas sobre si mesmas.
Para ser mais confiante, você precisa primeiro mudar a sua autoimagem. Afinal, no fim do dia, tudo depende de como nós nos vemos e conduzimos a nossa vida. Separamos algumas dicas abaixo para ajudá-lo a alcançar esse objetivo.
1. Compreenda que ninguém é perfeito
Com um pouco de reflexão e autocrítica, você consegue perceber que tanta animosidade direcionada a si mesmo não é necessária uma vez que todas as pessoas têm defeitos e cometem erros.
Todas as pessoas estão tentando fazer o melhor que podem com o que tem, mesmo que às vezes se comportem com soberba. Ninguém é melhor ou pior do que ninguém, apenas diferente. Então, a preocupação excessiva com a perfeição não faz sentido tampouco é saudável.
2. Valorize o que você já conquistou
Não raro as pessoas desejam ter uma vida melhor, um emprego melhor, um relacionamento melhor, uma casa melhor e uma personalidade melhor, pois não valorizam o que já têm. Dessa forma, o que o outro possui ou o cenário idealizado em suas mentes parece mais agradável que a realidade.
Deixe de querer sempre mais e valorize o que você já conquistou. Vasculhe em sua carreira profissional todos os momentos em que você fez um bom trabalho e recebeu reconhecimento por suas ações.
Faça o mesmo com os demais aspectos da sua vida que você acredita que podem melhorar. Você pode descobrir que eles já estão muito bons e a sua insatisfação pode ter outra explicação.
3. Identifique os seus talentos
Para aprofundar o seu conhecimento de si mesmo, reflita sobre as suas qualidades e talentos. Faça uma lista honesta dos seus atributos positivos. As pessoas tendem a não querer reconhecê-los porque foram ensinadas que a humildade é mais importante.
Entretanto, ter consciência de suas qualidades e do que você faz bem não é ser arrogante. É um conhecimento necessário para você conduzir melhor a sua vida, tomando decisões que favorecem a sua personalidade e metas, bem como valorizando quem é.
4. Estimule o diálogo interno positivo
Você nunca vai se sentir confiante se tiver um diálogo interno negativo. Afinal, como é possível se sentir bem consigo mesmo quando alguém está sempre dizendo o contrário? Felizmente, você tem capacidade de modificar o seu diálogo interno e transformá-lo em uma fonte de amor-próprio e motivação.
Para fazer isso, comece a pensar positivamente a seu respeito! Valorize as suas conquistas, elogie a si mesmo espontaneamente todos os dias e se console quando cometer erros, prometendo corrigi-los em outra oportunidade. Se trate como seu melhor amigo em vez de como o seu pior algoz.
5. Adquira um hobby
Procure uma atividade a qual desperte a paixão dentro de você. Pode ser fotografia, pintura, esporte, dança ou qualquer outra coisa que lhe deixe feliz em executá-la! Quando estamos interessados em um passatempo específico, nos sentimos mais energizados no dia a dia.
À medida que você melhora nesse hobby, oportunidades profissionais bacanas podem surgir a partir dele. Além disso, você se sente mais confiante ao notar o aprimoramento das suas habilidades.
6. Não se compare com os outros
Fazer comparações é um hábito prejudicial à autoestima, mas que é muito comum. Com falta de confiança em suas próprias habilidades e jeito de ser, as pessoas tendem a observar como os outros estão vivendo as suas vidas e fazer comparações.
Só que se comparar com o seu vizinho não é bom para a sua saúde mental. Como as pessoas possuem características próprias, elas têm facilidade com certas atividades e situações e dificuldade em outras. Não faz sentido criar comparações neste contexto.
Em vez disso, você deve voltar o olhar para si mesmo e descobrir como pode aproveitar ao máximo as suas qualidades e traços de personalidade em todas as situações.
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Obrigada pelo seu feedback!
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Muito clara , objetiva e agradável seus materiais.
Boa noite! Ficamos felizes que tenha gostado do conteúdo.
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Olá, Vivalda! Obrigada pelo seu comentário! Se tiver interesse, você também pode assinar a nossa newsletter para receber todos os conteúdos que são publicados em tempo real! Basta se inscrever clicando neste link: https://www.psicologosberrini.com.br/newsletter. Espero que você goste!
Parabéns, muito bom! É disto que nós precisámos no dia-a-dia!
Olá! Ficamos contentes que tenha gostado do conteúdo.
Muito interessante e esclarecedor. Boas dicas e observações.
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