Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Franciane Bortoli - Psicólogo CRP 06/205788
Atualmente, palavras como estresse, Burnout e depressão passaram a fazer parte do dia a dia de muitas pessoas, demonstrando como a saúde mental se tornou um tópico importante e frequente na sociedade.
Embora muitas vezes confundidos, esses três problemas são diferentes em suas causas, sintomas e tratamentos, tornando fundamental compreender suas definições e qual o melhor caminho a seguir em cada situação.
Portanto, neste artigo, vamos explorar as diferenças entre o estresse, o Burnout e a depressão, analisando suas causas, principais sintomas e formas de tratamento!
O que é estresse?
O estresse é uma resposta natural do corpo e da mente a situações desafiadoras ou que exigem adaptação. Assim, ele ocorre quando percebemos uma situação como uma ameaça ou pressão, seja no trabalho, em casa ou em qualquer outro aspecto da vida.
Em doses controladas, o estresse pode ser positivo, ajudando na motivação e no foco. Mas quando excessivo ou prolongado, pode prejudicar a saúde mental e física.
Causas do estresse
As causas do estresse, também chamadas de “fatores estressores”, podem ser tanto externas quanto internas. Separamos exemplos:
- Exigências no trabalho: Prazos apertados, sobrecarga de tarefas ou pressões constantes.
- Problemas financeiros: Dívidas, despesas inesperadas ou dificuldades para gerenciar o orçamento.
- Relacionamentos: Conflitos familiares, brigas com amigos ou parceiros, e até a sensação de solidão.
- Mudanças de vida: Casamento, divórcio, mudança de emprego ou de cidade, chegada de um filho.
- Problemas de saúde: Enfrentar doenças, dores crônicas ou cuidar de alguém doente.
- Expectativas pessoais: Autocrítica, perfeccionismo ou a pressão de alcançar determinados objetivos.
Todas essas situações podem sobrecarregar a capacidade de enfrentamento do indivíduo, levando ao estresse que, se não for tratado ou administrado, pode se intensificar e causar outros problemas, como Burnout ou depressão.
Sintomas do estresse
Os sintomas do estresse podem se manifestar de diversas formas, afetando o corpo, a mente e o comportamento. Eles variam de pessoa para pessoa, mas, geralmente, podem ser divididos em três categorias: físicas, emocionais e comportamentais.
Portanto, alguns sintomas comuns são:
- Dores de cabeça frequentes
- Fadiga constante
- Insônia ou dificuldade para dormir
- Palpitações ou sensação de aceleração do coração
- Irritabilidade e impaciência
- Sensação de sobrecarga ou ansiedade constante
- Isolamento social ou afastamento de atividades prazerosas
- Uso excessivo de álcool, tabaco ou outras substâncias
- Reações agressivas ou comportamentos explosivos
Esses sintomas são sinais de que o corpo está sobrecarregado.
O que é Burnout?
O Burnout é uma síndrome de esgotamento físico e emocional, geralmente associada ao ambiente de trabalho ou a situações de pressão constante. É caracterizado por uma sensação de exaustão extrema, desmotivação e um sentimento de ineficácia.
Além disso, é oficialmente reconhecido pela OMS como uma condição ligada ao trabalho, sendo que o Burnout pode afetar também outros aspectos da vida pessoal e social.
Ao contrário do estresse comum, o Burnout é o resultado de uma exposição prolongada a situações estressantes, sem descanso adequado ou formas de lidar com a pressão.
Causas do Burnout
O Burnout é causado por uma combinação de fatores que vão além do simples estresse diário, como:
- Sobrecarga de trabalho: Excesso de tarefas, prazos apertados ou carga de responsabilidade maior do que o suportável.
- Ambiente de trabalho tóxico: Falta de apoio de colegas ou supervisores, clima de competição excessiva, assédio moral.
- Falta de controle: Sensação de que não se tem autonomia ou influência sobre o próprio trabalho ou as decisões que o envolvem.
- Ausência de reconhecimento: Falta de feedback positivo, reconhecimento de esforços ou recompensas justas pelo trabalho realizado.
- Desequilíbrio entre vida pessoal e profissional: Dificuldade em separar o tempo de descanso do tempo de trabalho, levando ao esgotamento.
- Expectativas irreais: Pressão interna ou externa para ser perfeito, alcançar metas inatingíveis ou corresponder a padrões elevados demais.
Sintomas do Burnout
Os sintomas do Burnout também podem ser físicos, emocionais e comportamentais, e muitas vezes se sobrepõem aos do estresse, mas são mais intensos e prolongados:
- Exaustão física extrema, mesmo após descanso
- Problemas gastrointestinais frequentes
- Alterações no apetite (comer demais ou perder o apetite)
- Desmotivação total em relação ao trabalho ou outras atividades
- Perda de satisfação com conquistas profissionais
- Procrastinação e baixa produtividade
- Faltas frequentes ao trabalho ou desejo de se afastar do ambiente profissional
Esses sintomas refletem o nível de esgotamento que o Burnout provoca, exigindo tratamento profissional para ajudar na recuperação e reestruturação da vida pessoal e profissional.
O que é depressão?
A depressão é um transtorno de humor caracterizado por uma tristeza profunda e persistente, perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas e uma série de alterações físicas e emocionais que podem afetar o dia a dia.
Assim, ao contrário de momentos de tristeza passageira, a depressão é uma condição clínica séria, que interfere nas capacidades de trabalho, nos relacionamentos e na qualidade de vida.
Causas da depressão
A depressão pode ter múltiplas causas, que geralmente envolvem uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e ambientais.
Então, uma das principais causas está relacionada a desequilíbrios químicos no cérebro, especificamente na regulação de neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, que afetam o humor e a sensação de bem-estar.
Além disso, fatores genéticos também desempenham um papel importante, já que pessoas com histórico familiar de depressão têm maior probabilidade de desenvolver a condição.
Por fim, experiências traumáticas ou estressantes, como a perda de um ente querido, divórcio, abuso ou situações prolongadas de estresse, também podem desencadear episódios depressivos.
Sintomas da depressão
Os sintomas da depressão podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem:
- Humor deprimido persistente, sensação de tristeza profunda ou vazio
- Sentimentos de desesperança, culpa ou inutilidade
- Dificuldade em sentir prazer ou satisfação em qualquer aspecto da vida
- Mudanças no apetite: perda ou ganho de peso sem explicação
- Alterações no sono: insônia ou sono excessivo
- Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio
- Baixa autoestima e autocrítica severa
Por isso, é importante ter em mente que esses sintomas podem variar em gravidade e duração, e é essencial buscar ajuda profissional quando eles interferem significativamente na vida cotidiana.
Como diferenciar estresse, Burnout e depressão?
Estresse vs. Burnout
- Estresse: Reação temporária a situações desafiadoras, com sintomas como irritabilidade e tensão muscular.
- Burnout: Esgotamento extremo relacionado ao trabalho, com desmotivação e exaustão prolongada.
Burnout vs. Depressão
- Burnout: Ligado ao trabalho, com cansaço físico e emocional, cinismo e perda de produtividade.
- Depressão: Afeta todas as áreas da vida, com tristeza profunda, perda de interesse e baixa autoestima.
Estresse vs. Depressão
- Estresse: Resposta natural a desafios diários, geralmente temporário.
- Depressão: Condição clínica persistente, com sentimentos de desesperança e apatia, exigindo tratamento profissional.
Identificar corretamente essas condições é o primeiro passo para tratar seus efeitos de maneira adequada.
Como tratar essas três condições?
O tratamento do estresse, Burnout e depressão exige abordagens específicas, sendo que o estresse pode ser controlado com técnicas de relaxamento, exercícios físicos e melhor gerenciamento do tempo.
Já o Burnout, geralmente relacionado ao ambiente de trabalho, requer afastamento temporário, reestruturação das atividades profissionais e psicoterapia.
Por fim, a depressão, por ser mais grave, exige um tratamento que inclui psicoterapia, medicação e mudanças no estilo de vida, como prática de atividades físicas e apoio social.
Convém mencionar que em todos os casos, buscar ajuda profissional é essencial para garantir uma recuperação eficaz e duradoura!
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