Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Franciane Bortoli - Psicólogo CRP 06/205788
Pessoas controladoras tendem a buscar controle excessivo sobre situações, decisões e até comportamentos de outras pessoas.
Elas frequentemente demonstram uma necessidade de estar no comando e têm dificuldade em delegar responsabilidades ou confiar nos outros. Esse comportamento pode se manifestar em várias áreas, como no trabalho, em relacionamentos pessoais ou familiares, e muitas vezes está relacionado a inseguranças internas ou ao medo de perder o controle.
Então, o que fazer ao estar nesse tipo de situação? Continue lendo para descobrir como lidar com pessoas controladoras.
Em quais círculos uma pessoa controladora pode aparecer?
A personalidade que busca estar sempre no controle pode se manifestar de diferentes formas e em vários lugares e situações. As mais comuns são:
Situações profissionais
Pessoas controladoras podem exercer domínio em ambientes de trabalho, assumindo responsabilidades excessivas ou supervisionando cada detalhe, o que pode gerar uma atmosfera sufocante para colegas ou subordinados.
Relacionamentos amorosos
Em relações afetivas, pessoas controladoras podem tentar influenciar o comportamento, as escolhas ou até mesmo as amizades do parceiro, visando manter o controle sobre a dinâmica do relacionamento.
Em questões financeiras, parceiros controladores podem tentar controlar como o outro gastam ou administram seu dinheiro, acreditando que suas decisões são mais corretas ou seguras.
Relações familiares
Um membro controlador pode tomar decisões pelos outros, interferindo na autonomia de parentes, especialmente em relação a decisões de vida, educação ou finanças, causando uma forte pressão familiar.
Pais superprotetores e controladores podem exercer uma supervisão excessiva sobre a vida dos filhos, tomando decisões em seu lugar ou restringindo a liberdade para proteger ou moldar o comportamento, mesmo quando os filhos são mais velhos.
Grupos sociais ou de amigos
Em círculos sociais, uma pessoa controladora pode querer planejar todas as atividades ou decidir o que o grupo faz, esperando que os demais sigam suas instruções sem questionamentos.
Como pessoas controladoras podem afetar sua vida?
A longo prazo, estar sempre sob o controle de uma pessoa que tenta fazer com que a sua vida seja sobre satisfazê-la pode acabar trazendo aspectos negativos para o seu dia a dia. Conheça algumas das principais formas como isso pode te afetar:
Falta de autonomia
Estar próximo de uma pessoa controladora pode limitar sua capacidade de tomar decisões por conta própria, o que pode comprometer sua independência e confiança nas suas escolhas.
Estresse constante
A necessidade de atender às expectativas e demandas de uma pessoa controladora pode gerar um ambiente de tensão e estresse, uma vez que ela pode não aceitar erros ou divergências facilmente.
Baixa autoestima
Com o tempo, a influência de uma pessoa controladora pode diminuir a autoestima, já que suas opiniões e decisões podem ser frequentemente invalidadas ou desconsideradas.
Dificuldade em expressar opiniões
A convivência com uma pessoa controladora pode criar um ambiente onde é difícil expressar opiniões ou desejos, gerando frustração e sentimentos de sufocamento.
Relações desequilibradas
A relação com uma pessoa controladora tende a ser unilateral, com um desequilíbrio de poder, onde uma das partes sempre toma as rédeas, o que pode comprometer a qualidade do relacionamento.
Isolamento social
Pessoas controladoras podem tentar manipular as relações sociais ao seu redor, limitando o contato de amigos ou parceiros com outras pessoas, o que pode levar ao isolamento.
Como reconhecer pessoas controladoras?
Para evitar que outras pessoas comecem a tomar o controle da sua vida, o ideal é ficar atento para os sinais de que uma pessoa não aceita ser contrariada ou que não façam o que ela manda.
Tendência a manipular situações
Pessoas controladoras costumam manipular situações para se manter no controle, seja através de culpa, ameaças veladas ou promessas vazias, buscando influenciar decisões em seu favor.
Dificuldade em aceitar opiniões alheias
Elas frequentemente desconsideram ou desvalorizam opiniões que divergem das suas, impondo suas ideias como as únicas corretas e se mostrando resistentes ao diálogo ou à troca de perspectivas.
Necessidade de supervisionar tudo
Pessoas controladoras querem supervisionar ou interferir em todas as decisões e atividades, mesmo as que não lhes dizem respeito diretamente, demonstrando uma necessidade constante de estar no comando.
Comportamento crítico e perfeccionista
Elas tendem a ser extremamente críticas, apontando defeitos ou erros constantemente, e estabelecendo padrões de perfeição que são difíceis de atingir. Isso pode gerar insegurança em quem convive com elas.
Controle sobre relacionamentos pessoais
Muitas vezes tentam isolar ou influenciar os relacionamentos de quem está ao seu redor, seja limitando o contato com outras pessoas ou tentando decidir com quem os outros devem se relacionar.
Dificuldade em delegar responsabilidades
Pessoas controladoras preferem fazer tudo sozinhas, porque não confiam nos outros para realizar tarefas ou tomar decisões. Isso é um sinal de que elas acreditam que só podem confiar em si mesmas.
Excesso de perguntas e cobranças
Elas podem questionar constantemente o que os outros estão fazendo, onde estão, ou por que tomaram determinada decisão, criando uma sensação de vigilância e cobrança contínua.
Como lidar com pessoas controladoras?
Veja quais atitudes tomar diante dessas situações:
Estabelecer limites claros
Pessoas controladoras muitas vezes testam os limites dos outros, seja com pequenas imposições ou com controle mais direto.
Por isso, é fundamental comunicar o que você considera inaceitável e reforçar esses limites sempre que necessário. Seja direto ao afirmar seus direitos e as suas escolhas, como, por exemplo, ao dizer “eu prefiro tomar essa decisão por mim mesmo” ou “essa parte é minha responsabilidade”. Quanto mais claros os limites, menos espaço haverá para que a pessoa controladora invada sua autonomia.
Manter a calma
Lidar com uma pessoa controladora pode ser frustrante, mas reações agressivas ou emocionais intensas muitas vezes alimentam ainda mais o controle da situação por parte dela. Em vez disso, manter a calma ajuda a reduzir a escalada de conflitos e a manter uma posição firme. Quando você responde de forma tranquila e serena, fica mais difícil para a pessoa controladora encontrar justificativas para continuar pressionando ou manipulando.
Fortalecer sua autonomia
Reafirmar sua independência é essencial ao lidar com alguém controlador. Tome decisões por conta própria e demonstre que você é capaz de gerenciar sua vida sem interferência. Isso pode significar fazer pequenas escolhas cotidianas sem consultar ou envolver a pessoa controladora, para reforçar que você tem sua própria capacidade de decisão.
Quanto mais você se mostra confiante e autônomo, menos espaço haverá para que a pessoa exerça controle sobre você. Aqui, também vale usar algumas técnicas de psicologia reversa.
Buscar apoio externo
Lidar com uma pessoa controladora pode ser desgastante emocionalmente, e em alguns casos, é importante buscar ajuda externa. Conversar com amigos, familiares ou até profissionais de saúde mental pode oferecer uma perspectiva externa e apoio emocional. Esse apoio pode ser vital para validar suas experiências e também para te dar forças para resistir ao controle imposto. Em alguns casos, um mediador ou conselheiro pode ajudar a criar um ambiente mais saudável de convivência.
Reconhecer quando se afastar
Em casos em que a pessoa controladora não demonstra disposição para mudar, e o comportamento prejudica seriamente sua saúde emocional ou sua qualidade de vida, pode ser necessário considerar o afastamento. Seja por meio de limites físicos (como evitar contato frequente) ou emocionais, é importante reconhecer quando a situação se torna insustentável. Colocar-se em primeiro lugar e priorizar seu bem-estar pode ser a única solução viável para manter sua saúde mental intacta em casos extremos.
Caso perceba que não consegue lidar sozinho, é importante procurar um psicólogo para que o profissional te ofereça apoio.
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