Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Veluma Marzola - Psicólogo CRP 06/124019
O diálogo interno que temos dentro de nós é um aspecto importante de quem nós somos, mas muitas pessoas não pensam sobre isso. Dessa maneira, passam a vida se maltratando em vez de cuidarem de si mesmas da mesma forma que cuidam de pessoas queridas.
Não conseguem perceber que estão colaborando para a própria infelicidade. Passamos o dia todo pensando e conversando conosco, por isso, é importante refletir sobre o que acontece nessa conversa interna.
O que é diálogo interno?
Diálogo interno pode ser descrito como a maneira como você fala consigo mesmo. Seja em momentos de solidão, de comemoração ou de tristeza, sempre estamos alimentando a nossa mente com pensamentos a nosso respeito, a dos outros ou a dos acontecimentos.
E são esses pensamentos que ditam como nós nos comportamos no dia a dia em praticamente todos os sentidos, como que roupas escolhemos usar, com quem gostamos de nos relacionar, como respondemos às situações, entre outros.
A maioria deles parece ter vida própria, pois somente chegam na nossa mente e, quando nos damos conta, estamos pensando sobre assuntos que, na verdade, não possuem muita significância na nossa vida ou naquele momento. Um exemplo disso são memórias de acontecimentos embaraçosos. Daí vem a importância de estar atento ao diálogo interno e cultivar pensamentos positivos.
Como o diálogo interno influencia a nossa vida?
O diálogo interno influencia diretamente todas as áreas da nossa vida. A maneira como falamos conosco demonstra como nos tratamos: com amor e compaixão, ou com dureza e repúdio.
Pessoas que possuem autoestima alta, autoconfiança e amor-próprio falam consigo como se estivessem falando com um amigo querido. Já pessoas com autoestima baixa, insegurança e falta de amor-próprio se tratam como as suas piores inimigas.
O diálogo interno não abrange somente o que nós falamos para nós mesmos de maneira ativa. Ele também envolve a fala, uma vez que quando as pessoas falam sobre si mesmas é possível perceber se é de uma forma positiva ou não. Logo, as suas falas refletem a sua autopercepção.
O mesmo acontece com as crenças, principalmente acerca da autoestima. O diálogo interno cria ou reforça crenças que desenvolvemos ao longo da vida a partir de experiências, conversas e estímulos recebidos do meio, e vice-versa.
Diálogo interno positivo
O diálogo interno positivo incentiva, encoraja e conforta. É como as palavras acalentadoras de um amigo que procura nos ajudar e estimular a seguir em frente apesar dos percalços da vida.
Quando temos uma visão positiva de nós mesmos, tendemos a falar coisas bonitas a nosso respeito. Não se trata de um diálogo interno egocêntrico, nos colocando em uma posição de superioridade, mas, sim, de um diálogo que reconhece e valoriza os nossos pontos positivos.
Por exemplo, quando você se prepara para um grande momento na sua vida, encoraja a si mesmo a dar o melhor de si e reforça que está preparado para aquela situação. Logo que o momento passa, celebra a sua performance e força de vontade.
Já em períodos de adversidade, se consola e se encoraja a procurar soluções, reforçando a sua capacidade de encontrar uma resposta positiva para aquela situação.
“Eu consigo”, “eu sou capaz”, “eu posso aprender” e “eu tenho capacidade” são alguns exemplos, mas não são a única forma de diálogo interno.
Quem tem autoestima elevada naturalmente tem crenças e pensamentos positivos, que os ajudam a manter o bem-estar emocional e a resiliência, tais como “não vou me estressar com isso” ou “não vou julgar sem conhecer”. São pensamentos que formam padrões que as guiam ao longo da vida.
Diálogo interno negativo
O diálogo negativo desestimula, desanima e até pune. Pessoas ansiosas, depressivas ou que possuem alguma condição de saúde mental ligada ao humor geralmente possuem um diálogo interno negativo.
A ansiedade, por exemplo, faz com que as pessoas caíam em uma espiral de autocrítica e autocobrança. Já a depressão estimula pensamentos autodepreciativos, levando as pessoas a acreditar que só possuem defeitos ou não são importantes para ninguém.
O diálogo interno negativo molda o comportamento negativo. Ele é percebido nas falas e pensamentos vitimistas, que colocam a pessoa em uma posição de inferioridade em relação aos outros; autocríticas, os quais dão ênfase apenas nos erros, fracassos, dificuldades e defeitos; e catastróficos, que transforma características pessoais e situações em desastres.
Assim como acontece com o diálogo interno positivo, o diálogo interno negativo molda padrões comportamentais, emocionais e psicológicos. Assim, a pessoa negativa tem uma tendência a escolher somente o que é pior para ela. Ela também tem dificuldade para encontrar motivos para gostar de si mesma.
Como saber se o meu diálogo interno é positivo ou negativo?
Como as pessoas tendem a não perceber a qualidade do seu diálogo interno, é fundamental tirar um momento para trazer atenção para os pensamentos e refletir.
Quando você se encontrar em um humor negativo, preste atenção aos pensamentos que passam por sua mente. Faça o mesmo quando estiver com um humor positivo para conseguir identificar diferenças ou semelhanças entre eles. Afinal, se mesmo quando algo bom acontece, você tende a ter pensamentos ruins, pode ser um sinal de que é preciso buscar ajuda.
Para ampliar o seu autoconhecimento acerca desse tópico, você pode se fazer os seguintes questionamentos:
- Os meus pensamentos condizem com a realidade das situações?
- Como os meus pensamentos fazem com que eu me sinta?
- Como esses pensamentos me ajudam na minha vida?
- Se eu pensasse diferente, me ajudaria a passar por isso?
Como construir um diálogo interno positivo?
Construir um diálogo interno positivo leva tempo. Quando você passa a vida inteira pensando de uma certa forma, é impossível mudar de uma hora para outra. No seu processo de mudança, você pode se deparar com recaídas, mas, ainda assim, continue tentando. Com o tempo, você conseguirá modificar a forma como fala consigo mesmo.
Se perceber que os seus esforços não estão rendendo os resultados desejados, você pode procurar a ajuda de um psicólogo. Um dos objetivos da terapia é justamente substituir os comportamentos negativos dos pacientes por positivos. Desse modo, eles conseguem levar vidas mais leves e felizes.
Confira, a seguir, dicas de como construir um diálogo interno positivo.
1. Cultive o hábito da gratidão
A prática da gratidão é um ótimo exercício para elevar o humor de maneira quase automática. Ao agradecer pelas coisas boas na sua vida, você foca o seu pensamento nos fatores bons que normalmente deixa passar no dia a dia. Para modificar o seu diálogo interno, seja grato por suas qualidades, conquistas e sucessos. Faça desse exercício um hábito diário para desfrutar dos benefícios por um período maior e fortalecer a sua autoestima.
2. Substitua crenças negativas por positivas
Anote as suas crenças que você tem a respeito de você. Ao lado das crenças negativas, anote alternativas positivas. Por exemplo, se você acredita ser uma pessoa pouco merecedora, escreva do lado dessa crença “eu sou merecedor de coisas boas”. Essa é uma maneira de identificar as tendências que você possui no seu diálogo interno e substituí-las por crenças que vão, de fato, te ajudar ao longo da vida. Esse exercício também trabalha a sua autoaceitação.
3. Faça um esforço diário
Desenvolva autoconsciência aos poucos através do foco nos pensamentos. Observa o que passa pela sua mente em momentos bons e ruins para ampliar a sua percepção. Pode ser um exercício cansativo no começo, porém, com o tempo, essa atenção para os pensamentos começará a ser natural e automática. Assim, quando você se perder um diálogo interno negativo, conseguirá perceber isso e fazer um esforço para mudar.
4. Monitore o seu progresso
Você pode monitorar o processo de mudança do diálogo negativo para o interno usando um caderno ou aplicativo, anotando quais pensamentos são mais comuns no seu dia a dia. Você também pode definir metas, como, por exemplo, “não falar mal de mim mesmo por uma semana” ou “me elogiar cinco vezes após fazer críticas”.
5. Evite a negatividade de modo ativo
Não deixe que acontecimentos negativos façam pensamentos negativos florescer. Em vez disso, barre a negatividade assim que ela chegar na sua mente. No dia a dia, é comum darmos corda para esses pensamentos em razão do foco em outras coisas, como demandas profissionais ou preocupações diversas da vida cotidiana.
Experimente fazer o contrário para impedir que esses pensamentos se consolidem. Entretanto, não se culpe se isso acontecer. É impossível ficar bem o tempo inteiro, mas você pode tentar se afastar da negatividade o máximo possível.
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Autor: psicologa Psicóloga Veluma Marzola - CRP 06/124019Formação: A psicóloga Veluma Marzola é especialista em Terapia Cognitivo Comportamental. Possui experiência em escuta e acolhimento em Terapia Individual e Terapia de Casal. Atende demandas como ansiedade generalizada, conflitos profissionais, amorosos e familiares, estresse, depressão, disfunção sexual...