Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Veluma Marzola - Psicólogo CRP 06/124019
Você provavelmente tem ou já teve medo de algo, certo? Mas você conhece os tipos de fobia mais comuns?
Embora muitos indivíduos gostem de bater no peito e afirmar que não têm medo de nada, é provável que esse sentimento ainda esteja presente em suas vidas. Afinal, o medo nada mais é que uma resposta do organismo a uma possível ameaça.
Quando sentimos medo, o nosso coração dispara, a respiração fica ofegante e os músculos tensionam. Essas perturbações físicas são indícios de que o nosso cérebro está nos preparando para lutar ou fugir. Ou seja, elas são um mecanismo de defesa natural associado ao instinto de sobrevivência.
A ameaça pode ser tanto real quanto imaginária. Normalmente, as pessoas ficam assustadas após assistirem a um filme terror e imaginarem fantasmas e monstros na vida real. Da mesma forma, ela pode estar tanto perto quanto longe. Uma pessoa fica com medo, por exemplo, ao ver uma aranha na parede ou a foto de uma cobra.
Ambos os cenários são muito comuns quando se tem uma ou mais fobias.
O que são fobias?
Fobias, também chamadas fobias específicas, são caracterizadas pelo medo ou ansiedade acentuados. As crianças tendem a expressar seus medos através de crises de choro, ataques de raiva ou vontade de ficar somente perto dos pais.
O objeto ou a situação que causa medo provoca uma resposta negativa imediata, mesmo quando a pessoa não entra em contato com esses elementos. Pensar no que desperta o temor é o suficiente para deixá-la inquieta. As situações ou objetos temidos também recebem o nome de estímulos fóbicos.
Por conta da incapacidade de administrar os sentimentos negativos despertados por esses estímulos, a pessoa fóbica ativamente evita o que lhe causa medo. Quando se encontra na presença do objeto ou na situação temerosa, mal consegue suportar. Em alguns casos, a ansiedade é tamanha que desencadeia crises.
Ela tem consciência que o objeto ou a situação temerosa não representam ameaças reais à sua vida, mas não consegue evitar pensamentos como “e se isso acontecesse…?”.
Assim, o sofrimento emocional é persistente e pode afetar significativamente o funcionamento pessoal e profissional, além de outras áreas da vida do indivíduo, dependendo do tipo de fobia.
De acordo com o DSM V, aproximadamente 75% das pessoas fóbicas temem mais de um objeto ou situação específica. Nesses casos, muda-se o diagnóstico para fobia específica múltipla.
Tipos comuns de fobia
Existem mais de 100 fobias específicas categorizadas. Elas têm relação com animais, ambientes naturais, situações, ferimentos, entre outros. Muitas pessoas têm medo desses elementos e não são consideradas fóbicas. Isso porque o temor ocasional associado a eles é considerado comum.
Para ser considerada uma fobia de fato, o medo e apreensão precisam ser evocados quase todas as vezes em que um indivíduo entra em contato com esses elementos.
Outro detalhe importante é que o grau de intensidade do medo varia de pessoa fóbica para pessoa fóbica. Enquanto algumas têm ataques de pânico, outras conseguem raciocinar e tomar decisões para se afastar do estímulo fóbico apesar do medo. A intensidade também pode variar se uma pessoa de confiança estiver presente e se o tempo de exposição for breve.
Como a quantidade é extensa, separamos os 10 tipos de fobia mais comuns.
1. Agorafobia
A agorafobia consiste no medo de frequentar ambientes movimentados, como estacionamentos, supermercados, transportes públicos, shoppings e salas de aula. A pessoa agorafóbica teme ter um ataque de pânico no meio da multidão e não saber o que fazer. Por isso, tende a evitar esses ambientes.
A agorafobia não está na mesma categoria que as fobias específicas por provocar sintomas diferentes, como a preocupação excessiva com a possibilidade de ter um ataque de pânico. Entretanto, vale mencioná-la por se tratar de uma condição consideravelmente comum.
2. Claustrofobia
Caracterizada pelo medo de estar em ambientes fechados ou “sem possibilidade” de saída, é uma das fobias mais conhecidas. Voar de avião, entrar em um elevador, ficar em um cômodo apertado por um tempo e até realizar um exame de ressonância magnética pode despertar medo, tremores e suor frio.
3. Fobia Social
A fobia social é outro tipo de fobia cujos sintomas estão associados à ansiedade, preocupação com o embaraço em ambientes públicos e possibilidade de ter um ataque de pânico, então, ela não se enquadra na mesma categoria das fobias específicas. Porém, assim como a agorafobia, merece uma menção por ser uma condição bem comum na sociedade.
4. Tripofobia
A tripofobia consiste no medo de imagens e objetos com buracos. O indivíduo fóbico geralmente tem aversão a favos de mel, plantas com orifícios, esponjas, perfurações pequenas na madeira, agrupamento de buracos na pele, agrupamento de furos em tecidos e outras superfícies, e buracos no arroz após o cozimento. Ele sente coceira, formigamento, taquicardia e pode ficar com tontura ao ver essas imagens.
5. Aracnofobia
Uma aranha, independente da espécie e tamanho, é capaz de tirar o sossego de quem tem aracnofobia! O medo está associado a possibilidade de ser picado ou apenas tocado por uma aranha. Tanto o encontro real quanto imaginário com uma aranha são capazes de levá-lo ao descontrole emocional.
6. Acrofobia
O medo irracional de altura pode ser desencadeado em múltiplas situações: rodas-gigantes, edifícios ou arranha-céus, escadas, pontes, sacadas, parapeitos, mirantes e trilhas em locais altos.
A pessoa fóbica se imagina caindo, por isso, procura se distanciar de ambientes situados nas alturas, principalmente porque sente tontura e teme não conseguir controlar o seu equilíbrio. Ao atravessar um viaduto ou ponte, ela também pode ficar nervosa com a possibilidade de desmoronamento da construção.
7. Nictofobia
Um dos medos mais comuns entre as crianças é o medo do escuro. Os pequenos têm imaginação fértil, então imaginam que seres não identificados habitam na escuridão. Com o amadurecimento, esse medo costuma desaparecer, mas, em alguns casos, ele se transforma em uma fobia.
A nictofobia pode ter ligação com um trauma ou situação desagradável sofrida pelo indivíduo fóbico na infância. Na vida adulta, ele fica nervoso em locais escuros ou de baixa visibilidade.
8. Aerofobia
Como o nome indica, esse tipo de fobia está ligado ao medo de voar. Não é raro encontrar pessoas angustiadas nos pontos de embarques dos aeroportos e dentro de aviões, rezando e se segurando nos assentos. Em suas cabeças, o avião pode cair a qualquer momento ou uma turbulência intensa pode atingi-lo durante a viagem.
9. Hemofobia
O medo irracional ou exagerado de ver sangue é chamado de hemofobia. A pessoa fóbica não consegue ver pontos vermelhos nem mesmo em pequenos ferimentos em sua pele que já fica agitada. Quando alguém se machuca a ponto de sair uma quantidade considerável de sangue (mesmo que não seja grave), ela pode desmaiar, ter uma crise de choro e ter dificuldade para respirar.
10. Ofidiofobia
Um dos medos mais prevalentes no mundo é o de serpentes ou cobras. Não é necessário haver o encontro real com o animal para que a ansiedade seja desencadeada. Ela pode ser motivada por pensamentos, imagens na TV ou internet, brinquedos ou pelúcias. A pessoa fóbica também fica nervosa ao saber que existem cobras na região onde se encontra.
Tratamento para fobias
O tratamento para todos os tipos de fobia possui o objetivo reduzir a ansiedade e o medo relacionados aos estímulos fóbicos.
Ao conseguir controlar suas reações negativas imediatas ao objeto ou situação temerosa, o indivíduo se torna apto a administrar as suas emoções e impedir que elas prejudiquem a sua qualidade de vida.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é a abordagem psicológica considerada mais apropriada para tratar fobias específicas. Seu intuito é explorar e identificar padrões de pensamento que causam sofrimento emocional e comportamentos desajustados.
Dessa forma, o psicólogo consegue incentivar a correção dessas formas de pensar distorcidas e, junto com o paciente, promover respostas emocionais e condutas mais saudáveis.
Indivíduos fóbicos também buscam a hipnoterapia, uma técnica terapêutica que faz uso da hipnose. Durante as sessões, o paciente é levado a reviver o trauma que causou a fobia para trabalhar suas reações e reduzir os efeitos negativos do ocorrido em sua vida.
Todos os tipos de fobia requerem tratamento, principalmente nos casos em que o medo se torna debilitante. Para aproveitar a vida e abraçar oportunidades interessantes, precisamos estar bem conosco! Quando sofremos com ansiedade, medo e tensão recorrentes, ficamos estressados com frequência e temos dificuldade para ser feliz.
Logo, se você está sofrendo com algum dos tipos de fobia mencionados, independente de qual for, ou outra forma de medo, não hesite em buscar ajuda.
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Autor: psicologa Psicóloga Veluma Marzola - CRP 06/124019Formação: A psicóloga Veluma é formada há mais de 10 anos e é especialista em Terapia Cognitivo Comportamental. Possui experiência em escuta e acolhimento em Terapia Individual e Terapia de Casal. Atende demandas como ansiedade generalizada, conflitos profissionais, amorosos e familiares, disfunção sexual...