Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Veluma Marzola - Psicólogo CRP 06/124019
Você já ouviu falar sobre a terapia relacional sistêmica? Entretanto, ainda há muitas dúvidas sobre o seu funcionamento, para que ela serve e seus diferenciais.
Então, preparamos este guia sobre a terapia relacional sistêmica. Continue acompanhando este post para saber tudo sobre o assunto!
O que é a terapia relacional sistêmica?
A terapia relacional sistêmica é uma abordagem que enxerga o indivíduo por meio do seu relacionamento com o mundo à sua volta. Nesse sentido, ela entende que cada pessoa é um sistema em funcionamento com os demais indivíduos e que, portanto, influencia e é influenciada por esses.
Assim, as crises existentes na vida de um indivíduo – sejam aquelas internas bem como as externas – são compreendidas como um sintoma da disfunção desse sistema, que pode ser causada por razões diversas, como traumas, questões emocionais, etc.
Portanto, a terapia relacional sistêmica atua fazendo com que o paciente compreenda as questões, características e necessidades do funcionamento do seu próprio sistema para que, assim, mudanças em seu comportamento possam ser realizadas.
Além disso, alguns de seus outros objetivos são:
- Promoção da autonomia;
- Conscientização sobre a individualidade e responsabilidades sociais do paciente;
- Avaliação da influência que o paciente recebe e pratica;
- Reforço aos pontos fortes do indivíduo;
- Potencialização pessoal;
- Desenvolvimento da capacidade de fazer escolhas assertivas;
- Melhora da qualidade de vida nos ambientes frequentados;
- Conscientização sobre os padrões de relacionamentos desenvolvidos;
- Desenvolvimento do gerenciamento das emoções;
- Destaque para os diferentes papéis sociais que um indivíduo desempenha nos grupos sociais que frequenta.
Origem da terapia relacional sistêmica
Essa abordagem terapêutica foi estruturada em Curitiba, mais especificamente no Núcleo de Psicologia Clínica da capital paranaense, na década de 1980.
Assim, foi a psicóloga Solange Maria Rosset quem organizou a Terapia Relacional Sistêmica como conhecemos hoje, tanto suas definições técnicas quanto clínicas.
O que são os padrões de funcionamento e de interação trabalhados na terapia sistêmica?
Existem dois padrões que a terapia relacional sistêmica leva em consideração para desenvolver os seus trabalhos: o de funcionamento e o de interação.
Vamos entender melhor cada um!
Padrão de funcionamento
Esse é o principal padrão trabalhado aqui, uma vez que diz respeito ao funcionamento do sistema de um indivíduo – razão de ser da terapia sistêmica.
Por isso, essa internalização inconsciente é a razão de muitas pessoas não entenderem algumas de suas crenças – muitas vezes limitantes – e de seus traços de personalidade na vida adulta.
Vale dizer que a identificação de aspectos do padrão de funcionamento de uma pessoa pode ser observado nas suas relações sociais.
Ou seja, a ideia é que o paciente tome consciência do seu modus operandi para, assim, ter clareza e responsabilidade sobre suas ações.
Padrão de interação
O padrão de interação, por sua vez, está associado às estratégias utilizadas por uma pessoa para reagir a situações da vida, desde as mais comuns até as mais complexas.
Acontece que essas estratégias acionadas podem não ser úteis e ainda limitadoras, prejudicando a interação da pessoa com as demais.
Assim, a finalidade da terapia sistêmica é suavizar o padrão de interação para que o paciente acione outras estratégias que sejam mais condizentes com as situações.
Como funciona a terapia relacional sistêmica na prática?
Agora que você já entendeu os fundamentos e princípios da terapia relacional sistêmica, deve estar se perguntando como esse tipo de atendimento ocorre na prática, não é mesmo?
Bem, primeiramente, é preciso saber que ela pode ser realizada em três formatos:
- Terapia individual: o principal foco é possibilitar que o indivíduo desenvolva a autossuficiência, identifique sua responsabilidade nas adversidades e na sociedade e compreenda que os traumas vivenciados não definem a sua essência.
- Terapia familiar: a família é vista como um sistema, o que quer dizer que cada membro tem a sua responsabilidade e influências dentro dele. Na terapia, é trabalhada a reorganização da família em conjunto para resolver ou prevenir conflitos.
- Terapia em casal: aqui, o casal é um sistema e ambos recebem informações sobre seu padrão de funcionamento e do outro. Por meio dessa compreensão, cada um dos cônjuges desenvolve um olhar sobre o seu papel dentro da relação para melhorar o relacionamento.
Como funciona a primeira sessão?
No entanto, independentemente de qual seja o formato escolhido, a primeira sessão é sempre voltada para reconhecer os problemas e as queixas dos pacientes e definir os objetivos que eles desejam alcançar com a terapia.
Nas sessões seguintes, o psicólogo auxilia o paciente a identificar os seus padrões de funcionamento e interação por meio de estratégias específicas. Esse processo pode ser longo, uma vez que são características internalizadas inconscientemente e, portanto, pode levar tempo até que o indivíduo reconheça-as.
O psicólogo orienta o paciente de forma que ele consiga alterar seus comportamentos e crenças limitantes e aprenda a se responsabilizar pelo seu sistema, por suas ações e problemas.
Além disso, o psicólogo expõe ao paciente exemplos e fatos para que ele consiga perceber melhor sua interação nos mais variados relacionamentos.
O tempo do tratamento pode durar meses ou anos. Tudo dependerá dos conflitos do paciente e da sua capacidade de alterar seus padrões de comportamento.
Quais são os diferenciais da terapia relacional sistêmica?
A terapia relacional sistêmica apresenta importantes diferenciais quando comparada com outras abordagens terapêuticas, como:
- Prioriza a mudança do paciente e a aprendizagem de novos padrões de funcionamento e interação;
- Auxilia as pessoas a desenvolverem consistência em seus relacionamentos;
- Compreende o indivíduo como um sistema;
- É potente para o desenvolvimento da autorresponsabilidade.
Com algumas dessas características e diferenciais, fica possível analisar se a terapia relacional sistêmica atende às suas necessidades e se, portanto, é a abordagem mais indicada para você, não é mesmo?
Entretanto, na dúvida, entre em contato com um psicólogo para que ele possa te direcionar nesse caminho e te ajudar a escolher a melhor terapia para você!
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Autor: psicologa Psicóloga Veluma Marzola - CRP 06/124019Formação: A psicóloga Veluma é formada há mais de 10 anos e é especialista em Terapia Cognitivo Comportamental. Possui experiência em escuta e acolhimento em Terapia Individual e Terapia de Casal. Atende demandas como ansiedade generalizada, conflitos profissionais, amorosos e familiares, disfunção sexual...