Espero que você goste desse artigo. Se você quiser, conheça os psicólogos que atendem em São Paulo presencialmente e também online por videochamada. Autor: Psicóloga Franciane Bortoli - Psicólogo CRP 06/205788
Todo mundo quer viver um relacionamento amoroso, agradável e, sobretudo, feliz, não é mesmo?
As pessoas iniciam relacionamentos para passar mais tempo juntas e compartilhar bons momentos com a pessoa amada.
Tanto a longevidade quanto a qualidade da relação amorosa depende do esforço e do comprometimento do casal. A maturidade emocional é peça fundamental para isso.
A imaturidade é uma das razões pelas quais muitos relacionamentos chegam ao fim e, às vezes, de maneira traumática para os cônjuges. Dela, vem o estresse, ansiedade, ressentimento, frustração e muitas outras emoções negativas.
Então, quem quer viver um grande amor e ter um relacionamento saudável, precisa refletir se o seu relacionamento é maduro.
O que é maturidade emocional?
A maturidade emocional é um dos pilares da inteligência emocional. Quem está no processo de desenvolver esse tipo de inteligência naturalmente se torna emocionalmente maduro.
Em outras palavras, adquire a capacidade de lidar com as suas emoções, interpretar os acontecimentos da vida sem trazer para o pessoal, e enfrentar as frustrações habituais do cotidiano com resiliência.
Ser emocionalmente maduro não significa não passar por nenhum tipo de sofrimento, mas, sim, saber lidar com eles de maneira saudável.
Vivemos em um mundo onde é impossível fugir das emoções negativas e do estresse. Por isso, precisamos aprender a gerenciar o que é negativo da melhor maneira possível.
Fazer esse esforço beneficiará todas as áreas da sua vida. Você terá uma relação mais sadia com o trabalho, conseguirá cuidar melhor do seu humor no dia a dia e se relacionará melhor com quem está ao seu redor.
Quais são as competências emocionais de pessoas emocionalmente maduras?
Para compreender a fundo o que é a maturidade emocional, confira, abaixo, as principais características desse conceito.
Assumir a responsabilidade
Pessoas emocionalmente maduras assumem a responsabilidade por seus atos, mesmo que elas doam. Afinal, é só ao aceitarmos o que fazemos que conseguimos tomar decisões acerca do que fazer em seguida.
Empatia
A empatia nos permite compreender o lado do outro. A partir de então, conseguimos criar um espaço saudável tanto para nós quanto para quem estiver ao nosso redor.
Do mesmo modo, a empatia promove o entendimento das emoções de quem conhecemos e de quem não temos muito contato. Com um entendimento maior das emoções humanas, conseguimos estabelecer conexões mais fortes.
Aceitar a vulnerabilidade
Todos nós temos momentos de vulnerabilidade. Logo, fazer de tudo para fugir dessa fragilidade passageira é renegar uma parte essencial de si mesmo.
É impossível ser forte ou estar no controle das situações o tempo inteiro. Apesar da sensação de fragilidade perante a vida ou ao outro ser desagradável, podemos aprender muito sobre nós mesmos nesses momentos.
Estabelecer limites saudáveis
Pessoas emocionalmente maduras são capazes de estabelecer limites saudáveis em seus relacionamentos e nas suas vidas.
Elas definem o que é bom ou não para si mesmas e não possuem dificuldade em expressar isso para os outros. Além disso, as suas necessidades estão sempre em primeiro lugar.
Pedir ajuda
Quem tem maturidade emocional não tem vergonha nem medo de pedir ajuda quando precisa. Compreendem que não é um sinal de fraqueza, mas de reconhecimento de suas limitações e humildade.
Pedir ajuda também é um ato de carinho. Insistir em algo que você não consegue fazer sozinho leva ao desgaste tanto emocional quanto físico.
Por que a maturidade emocional é importante para o relacionamento?
Apesar de prazeroso e satisfatório, relacionar-se com outra pessoa não é fácil. É preciso ter maturidade para compreender que a vida a dois engloba, como o termo indica, as suas necessidades e as do outro.
Ao mesmo tempo em que você precisa se colocar como prioridade na sua vida, não pode se esquecer do seu compromisso com o seu cônjuge.
Os sentimentos, as vontades e as necessidades dele devem ser ouvidas e respeitadas. Só assim é possível construir uma relação saudável.
Quando não se tem maturidade emocional, os limites dos parceiros não são respeitados e o relacionamento é permeado por joguinhos.
Em vez de chegar e conversar com o cônjuge sobre o que está incomodando, o indivíduo imaturo prefere testá-lo, provocá-lo ou ignorá-lo para observar a sua reação.
Ele pratica chantagem emocional para conseguir o que quer e, quando não consegue, pune o cônjuge por não cair nas suas artimanhas.
Ninguém consegue ficar muito tempo em num relacionamento desse tipo, não é mesmo? E, se fica, é muito provável que tenha a sua saúde mental deteriorada.
A pessoa emocionalmente imatura também sofre com a suas próprias atitudes tóxicas.
Como tem dificuldade para gerenciar as suas emoções, ela age por impulso, se frustra com coisas pequenas e não consegue se satisfazer com nada – nem consigo mesma, nem com o parceiro. Assim, sempre se vê solteira ou em um relacionamento tóxico, sendo o perpetuador da toxicidade ou quem a recebe.
Para construir um relacionamento harmônico, o casal precisa priorizar o respeito, a comunicação, a empatia e outros aspectos que enriquecem a convivência.
Como ter maturidade emocional nas relações amorosas?
Nunca é tarde para desenvolver a maturidade emocional no relacionamento. A jornada para mudar a maneira como você faz as coisas pode ser longa, mas não é impossível.
Um dos muitos lados positivos é que você não caminhará sozinho, mas ao lado do seu cônjuge. O esforço para alcançar a harmonia no relacionamento deve ser de ambos.
Se você não sabe por onde começar, veja, a seguir, atitudes que você e o parceiro podem adotar para desenvolver a maturidade emocional no relacionamento.
Priorizar a comunicação
A comunicação é o principal ponto a trabalhar quando se quer levar maturidade para o relacionamento. O casal deve se sentir confortável para falar sobre tudo um com o outro, desde assuntos do cotidiano até assuntos delicados e incômodos com a relação.
Caso contrário, fica difícil saber o que o cônjuge está pensando e quais são os objetivos dele com certas atitudes.
Para se criar um ambiente propício para o diálogo, é preciso:
- Ser respeitoso com os sentimentos do cônjuge;
- Ouvir sem fazer julgamentos;
- Resolver problemas conversando; e
- Priorizar a sinceridade, mesmo que às vezes ela machuque.
Não guardar sentimentos para si
Guardar sentimentos, principalmente negativos, não é apenas pouco saudável, como também doloroso. Você tem o desejo de se expressar e fazer mudanças, mas, por alguma razão, não consegue e guarda tudo dentro de si.
Em algum momento, tudo o que você guardou precisará sair. É provável que eles saiam por meio de uma explosão, como um acesso de raiva ou crise de choro.
Então, converse sobre os seus sentimentos com o parceiro. Para evitar desentendimentos, você pode se dar um tempo para digeri-los, mas não os guardar dentro de si por muito tempo.
Trabalhar em equipe
O desenvolvimento da maturidade emocional no relacionamento, assim como qualquer outro objetivo em comum do casal, deve ser alcançado por meio do trabalho em equipe. Afinal, os benefícios da mudança serão sentidos por ambos.
Se o parceiro não estiver disposto a mudar comportamentos, você pode sugerir a terapia de casal.
O acompanhamento com um psicólogo pode ajudá-lo a mudar de ideia e, ainda, levar o casal a refletir sobre o que querem para a relação. Pode ser que vocês tenham ideias diferentes e, por isso, as coisas não estejam dando certo.
Compartilhar as frustrações
Em um relacionamento saudável, tudo é compartilhado. É claro que os parceiros têm o direito de ter a privacidade deles. Entretanto, quando você está confortável com a relação, não sente a necessidade de esconder ou de compartilhar as suas frustrações, receios ou decepções com terceiros.
Celebrar as conquistas
Assim como coisas ruins devem ser compartilhadas com o cônjuge, as coisas boas também. Celebre as conquistas do seu parceiro e as competências que ajudaram ele a ser vitorioso.
Da mesma forma, não esconda as suas vitórias. Quando o cônjuge demonstra não se importar ou tenta diminuir o que você conquistou, é um sinal de que a relação deve ser repensada.
Alinhar as expectativas
Para que duas pessoas consigam caminhar juntas, elas precisam ter objetivos semelhantes.
Se você espera uma coisa do relacionamento e o seu parceiro espera outra, é provável que vocês se frustrem e tenham dificuldade para entender as motivações um do outro.
Sendo assim, alinhe as suas expectativas com o cônjuge. E não faça isso somente uma vez.
Como as pessoas mudam com o tempo, os objetivos também se alteram. É ideal ter essa conversa sobre expectativas mais de uma vez para que o casal tenha certeza do que quer.
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Autor: psicologa Psicóloga Franciane Bortoli - CRP 06/205788Formação: A psicóloga Franciane Bortoli é especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental, possui Formação em Terapia de Casal pelo Instituto Brasiliense de Análise de Comportamento e possui também Formação em Avaliação Psicológica...
Excelente Dra